Aluguel de imóvel no litoral paulista no Natal e Ano Novo tem opções a partir de R$ 150,00
Começa em R$ 150,00 e vai a R$ 1.672,73 o aluguel diário de um imóvel para passar os feriados prolongados do Natal e do Ano Novo nas praias do Litoral paulista. O valor menor é o que se pede por um apartamento do tipo quitinete no Litoral Sul, e o maior por uma casa de 4 dormitórios no Litoral Norte. Os valores de locação no Litoral foram apurados em pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) com 41 imobiliárias de 13 cidades. Entre a quitinete e a casa de 4 dormitórios, há opções para todos os bolsos e gostos. Quem gosta das praias de São Sebastião e Ilhabela, no Litoral Norte, encontra apartamentos de 2 dormitórios por R$ 585,00 o aluguel diário, valor que é 13,59% maior que os R$ 515,00 pedidos pelos proprietários em 2011. O mesmo tipo de imóvel, sempre muito buscado por famílias pequenas e casais com um ou dois acompanhantes, está sendo oferecido em cidades como Praia Grande e Peruíbe, no Litoral Sul, por R$ 373,67, valor que é 8,3% inferior aos R$ 407,50 de 2011. Entre esses dois extremos ficam as praias de cidades como Guarujá e Santos, na faixa central do Litoral. As imobiliárias pesquisadas têm apartamentos de 2 dormitórios disponíveis por R$ 498,71 em média por dia, e esse valor é 35,52% maior que os R$ 368,00 de 2011. O aluguel que mais aumentou este ano em relação à temporada de 2011 foi o dos apartamentos de 3 dormitórios situados nas cidades do Litoral Norte. A diária média subiu 92,82%, passando de R$ 494,76 em 2011 para R$ 954,00 este ano. E o aluguel diário mais barato desta temporada é o das quitinetes no Litoral que estão sendo oferecidas por R$ 150,00 e custavam R$ 215,00 no ano passado. A queda é de 30,23%. De forma geral, em relação à temporada do ano passado, houve aumento nos preços pedidos pelos proprietários do aluguel diário em 11 tipos de imóveis disponíveis nas imobiliárias e redução do valor em 12 tipos. Os valores mais em conta dos aluguéis diários são considerados temporários e circunstanciais, restritos a imóveis cujos proprietários testam os limites de mercado nesta fase. "Estamos a menos de um mês do início da alta temporada, das festas e do Verão, o que torna o momento ideal para tratar da locação", aconselha José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP. "As diárias poderão aumentar, e muito, conforme a demanda cresça e se confirme o desejo da maioria de termos um verão de muito calor e sem chuvas torrenciais", prevê. Exemplo dessa estratégia de testar os limites de quanto os inquilinos de temporada estão dispostos a pagar são as casas de 3 e 4 dormitórios, em cidades como Guarujá e Bertioga, no Litoral Central. Em 2011, o aluguel médio diário de uma casa de 3 dormitórios era R$ 691,67 e o de uma de 4 dormitórios chegava a R$ 1.491,67 - uma diferença de 115,6%. Este ano, as casas de 3 dormitórios estão sendo oferecidas agora por R$ 800,00 e as de 4 dormitórios por R$ 1.083,00 - a diferença caiu para 35,37%. Se seguissem a mesma proporção de valor do ano passado, os proprietários teriam fixado o aluguel diário da casa de 4 dormitórios em R$ 1.692,48. Limites e cuidados na locação As imobiliárias que o CRECI-SP consultou nas 12 cidades litorâneas informaram que o período mínimo de locação pedido pelos proprietários é de 5 dias para apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, de 10 dias para quitinetes e de 9 dias para 4 dormitórios. O limite mínimo de dias de locação de casas varia de 4 dias para as de 2 dormitórios, 6 para as de 3 e 7 para as de 1 e 4 dormitórios. O limite máximo de dias de locação é em média de 10 dias. "Mas esses limites são sempre negociáveis, assim como o preço, que tende a ser menor quanto maior for o período de permanência no imóvel", lembra José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP. O número de pessoas admitidas por imóvel varia de acordo com seu tamanho. O máximo para apartamentos de 1 dormitório são 8, limite que chega a 15 no caso de imóveis de 4 dormitórios, e até 18 se for uma casa. Independentemente da negociação de valores, dias e pessoas admitidas no imóvel alugado, o presidente do CRECI-SP alerta que o interessado em ter um final de ano ou férias tranquilas na praia precisa tomar extremo cuidado na hora de fechar a locação do imóvel. "Todo ano há muita gente que se frustra com os estelionatários de verão, verdadeiros bandidos que se aproveitam da boa fé alheia para alugar o que não lhes pertence nem sequer existe, muitas vezes", afirma Viana Neto. Ele recomenda que se procure checar de todas as formas possíveis a veracidade das informações prestadas por quem está oferecendo o i móvel: "Ir até onde está o imóvel, se possível, é uma das medidas que evitam dissabores futuros." Viana Neto também lembra que é bom escolher corretores e imobiliárias que atuem nas cidades onde se deseja alugar o imóvel, pois eles conhecem a região e podem oferecer bons pontos de referência para a família. "No site do CRECI-SP, estão relacionadas as imobiliárias que colaboram periodicamente com nossa pesquisa e que estão aptas a atender aos interessados." "Nós exigimos desses profissionais, e só são profissionais os que forem credenciados pelo Conselho, total respeito à ética e aos direitos do consumidor", enfatiza o presidente do CRECI-SP. Ele recomenda que ao se procurar um corretor ou uma imobiliária se pergunte o número de registro do CRECI e se verifique no Conselho se de fato esse registro existe. O presidente do CRECI-SP faz outra recomendação - que se faça um contrato estabelecendo datas de entrada e de saída, valores de multas e forma de pagamento. Normalmente os proprietários exigem 50% do valor do aluguel total na reserva e os 50% restantes na data de entrega das chaves. O CRECI-SP consultou imobiliárias nas cidades de Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande no Litoral Sul; Bertioga, Guarujá, São Vicente e Santos no Litoral Central; e Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba no Litoral Norte.
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