Se há um vinho que ultrapassa o simples estatuto de bebida, é o champagne, que no mundo inteiro simboliza celebração e festa. Consagração dos reis antigos, ele é um dos florões mais famosos da gastronomia e da arte de viver francesa. De acordo com a agência de turismo Dial Tour (www.dialtour.com.br), que leva os seus clientes à região que origina a bebida, mais de 330 milhões de garrafas de champagne são vendidas por ano. O champagne vem de um vinhedo situado no leste de Paris, na região Champagne-Ardenne. Abrange atualmente 34.000 hectares e tem denominação controlada desde 1908. A região romântica e festiva atrai turistas, em especial, no mês de setembro, época de colheita. Na localidade, apenas três uvas são autorizadas para a produção: Pinot Noir (vermelha), que traz os aromas de frutas vermelhas, a potência e o corpo; Pinot Meunier (vermelha), que é responsável pelo caráter “redondo” do vinho; e Chardonnay (branca) que dá a fineza e favorece a duração graças ao seus aromas e ao seu grande frescor. Hoje em dia, 90% dos vinhedos da região pertence aos 15.000 produtores locais, que após a colheita podem vender as suas uvas às Maisons de Champagne ou confiá-las a cooperativas. Cerca de cinco mil deles utilizam a colheita para elaborar os “Champagnes de Vignerons”, vinhos expressivos, marcados pelas particularidades de seu território.
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