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As discussões para a produção de uma nova família de cédulas de real estão adiantadas no governo federal, informou o presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino dos Santos. A decisão será tomada neste ano, mas a nova família só deverá ser colocada no meio circulante pelo Banco Central em 2006. O presidente da Casa da Moeda disse que a atual família do real está há 10 anos à disposição dos usuários no meio circulante, ultrapassando, portanto, o prazo considerado normal para isso, que é de sete anos. "Como essa família já está há 10 anos em circulação, ela precisa ser modificada de modo a permitir à Casa da Moeda inserir elementos de segurança, que dificultem a ação de falsários", explicou. Para isso, porém, é necessário que haja uma demanda do Banco Central, responsável pelo meio circulante, destacou Manoel Severino dos Santos: "O Banco Central sabe que isso é necessário e o projeto (de fabricação da nova família de cédulas) está em processo muito adiantado. A fase é de tomada de decisão". Casa da moeda quer investir R$ 130 milhões em tecnologia para voltar a exportar dinheiro O presidente da Casa da Moeda do Brasil, Manoel Severino dos Santos, afirmou que a entidade, subordinada ao Ministério da Fazenda, precisa realizar investimentos entre R$ 120 milhões e R$ 130 milhões, em atualização tecnológica no parque fabril de cédulas, para ganhar competitividade e retornar ao mercado de licitações internacionais. "É intenção da atual gestão da que a Casa da Moeda volte a exportar", assegurou. A CMB tem previsão de faturamento, este ano, da ordem de R$ 420 milhões, o que representará aumento em relação à receita gerada em 2004, que totalizou R$ 350 milhões. Os recursos deverão resultar de demanda do Banco Central para produção de uma nova família de cédulas do Real, com mais qualidade e mais segurança, disse Santos.
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