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NOTÍCIA
Caraguatatuba
25/01/2005 - 09h01
Carmen Miranda - Tic Tac do Meu Coração
FUNDACC
 
 
Divulgação 
  Lana Miranda e obras da exposição Carmen Miranda - Tic Tac do Meu Coração.

O MACC - Museu de Arte e Cultura mostra de 25 de janeiro a 6 de março de 2005, a exposição "Carmen Miranda - Tic Tac do Meu Coração", uma coletiva da ABAPC - Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem, sob a curadoria de Robert Richard e Deni Saez. E são eles: Deni Saez, Dora Cesar, Ezídio dos Santos, João Generoso, Lena Buazar, Richard, Thelma Lunardi, Toni Gonzagto, Panzica, Antonio Marin, Wilma Darienzo, Alex Villas Boas, Raphael Williams, Suely Finoto, Vera Ferro, Vera Pavanelli, Rosângela Ap, Juliana Pavanelli, Wladimir Wagner, Alzira Fragoso, José Freire. A exposição é uma homenagem aos seus 96 anos de nascimento e 50 anos de sua morte, comemorado em agosto de 2005. No dia 25, terça-feira, a artista Lana Miranda faz show em homenagem à Carmem Miranda na Praça Dr Cândido Motta, a partir das 20h30.

Essa mostra, além dos trabalhos dos artistas plásticos de colagem, também integra uma coleção de selos dos Correios, da Assessoria Filatélica de Baurú, intitulada de Música e Harmonia (instrumentos e autores do período de Carmen) e uma coleção de discos originais, partituras e revistas da época, da coleção de Nelson Paulo Azevedo Jr.

A coleção é composta por 98 folhas e retrata os caminhos da música, a técnica musical, os instrumentos, os grandes compositores e as canções que os imortalizaram. Mostra, ainda, a música de nossos dias. Essa coleção é pura melodia... com alguns selos e breve comentário sobre Carnaval, Samba e Música Popular Brasileira, dentre outras, há também selos de Cazuza, Chiquinha Gonzaga, Noel Rosa e Carlos Gomes.

Esta mostra que se iniciou em 2000, continuou itinerante até 2003, passando por São Paulo, interior e outras capitais, encerrando-se no memorial do Imigrante (Carmen era portuguesa de nascimento) em grande estilo, com apresentação de chorinho e de Lana Miranda, fã que começou aos 15 anos, ouvindo rádio e colecionando materiais sobre Carmen Miranda e decorando as músicas até a primeira apresentação em 1996 numa grande casa noturna. Desde então, faz shows homenageando a cantora. Traz em seu currículo, apresentações no Aniversário dos 75 anos do Copacabana Palace, Caixa Econômica Federal - 90 anos de Carmen Miranda e Comemoração dos 500 anos do Brasil no Texas - EUA - 2000. Conheceu Aurora Miranda, irmã de Carmen apresentada pelo ex-diretor do Museu Carmen Miranda. O MACC fica na Praça Dr Cândido Motta, 72, no centro de Caraguá, e a exposição, pode ser visitada de terça a domingo, das 13 às 21h30.

Um pouco de Carmen Miranda

Carmen Miranda (Maria do Carmo Miranda da Cunha), cantora, atriz e dançarina, nasceu em Marco de Canaveses, Portugal, em 9/2/1909, e faleceu em Beverly Hills, Los Angeles, EUA, em 5/8/1955.

Carmen Miranda é até hoje a cantora brasileira que mais fez sucesso no exterior. Dona de um estilo absolutamente único e particular, tanto na maneira de cantar como na performance de palco, teve uma vida de mito, cheia de glórias e dramas. Nascida em Portugal, veio para o Brasil ainda bebê, fixando-se com a família no Rio de Janeiro. Aos 15 anos começou a trabalhar numa loja de chapéus. Em 1928 conheceu o compositor e violonista Josué de Barros, que a convidou para participar de um festival beneficente e mais tarde a levou para o rádio.

A primeira gravação veio em 1929, pela Brunswick, tendo de um lado o samba "Não Vá Simbora" e o choro "Se o Samba É Moda", ambas de Josué. Carmen gravou alguns outros discos antes de estourar com seu primeiro grande sucesso, a marchinha "Pra Você Gostar de Mim (Taí)" (Joubert de Carvalho), que bateu recordes de venda, com 36.000 cópias. A partir daí, gravou diversos discos, fez cinema, trabalhou em dupla com sua irmã Aurora, fez parte da história do lendário Cassino da Urca, onde, em 1938 usou pela primeira vez o traje de baiana que a celebrizaria mundo afora. No Cassino conheceu um empresário norte-americano que a convenceu a ir para os Estados Unidos.

Acompanhada pelo Bando da Lua, a maior estrela do Brasil deixou uma legião de fãs chorando na sua despedida e chegou à América em 1939 totalmente desconhecida e sem falar inglês. Em pouco tempo fez participações em programas de grande audiência, cantando músicas como "Mamãe Eu Quero", "Tico-tico no Fubá", "O Que É Que a Baiana Tem?" e "South American Way" e se tornou um fenômeno também nos EUA, onde chegou a ser a segunda estrela mais bem paga de Hollywood. No total, participou de dez filmes em Hollywood e ficou conhecida como a Brazilian Bombshell.

Em 1940 voltou rapidamente ao Brasil, onde a população a recebeu com euforia, à exceção do público do Cassino da Urca, que a tratou com indiferença e frieza. Arrasada, Carmen encomendou uma música sobre a situação, e gravou "Disseram que Voltei Americanizada" (V. Paiva/ L. Peixoto). Depois disso voltou para os EUA e se radicou em Beverly Hills, onde continuou sua carreira de cantora e atriz de cinema e televisão. Em 1954 as pressões da indústria do entretenimento causaram uma crise de nervos, e a Pequena Notável veio ao Brasil para se tratar e descansar. Voltou para Beverly Hills em 55, e em agosto teve um colapso cardíaco e morreu, depois de passar mal em um programa de televisão. Seu corpo foi embalsamado e veio de avião para o Brasil, onde uma multidão de um milhão de pessoas seguiu o cortejo de seu enterro.

Carmen continuou sendo sempre lembrada por meio de shows e discos de homenagens, filmes, documentários sobre sua vida (como o premiado "Banana Is My Business", de Helena Solberg). Seu acervo está preservado no Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro.

Um pouco da história dos artistas

A ABAPC - Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem vem com uma mostra de colagem, com o objetivo de discutir e polemizar um tema atual, utilizando a colagem e a reciclagem como elemento condutor.

A ABAPC é uma entidade cultural, completando neste ano os seus 24 anos de existência. Ao longo destes anos realizamos mostras importantes, tais como no MASP, MIS, Paço das Artes, Museu Guido Viário, Museu da Casa Brasileira, em galerias e espaços culturais alternativos.

Interagiu com as unidades dos SESCs, cinema e vídeo, com salas de cinemas e as empresas cinematográficas - Fox Film, Warner Bros etc. e dois projetos com o Ballet Stagium no Brasil e países da América Latina.

Foram dezenas de oficinas culturais e mostras itinerantes em diversas cidades.

Em 1990 a ABAPC foi objeto de defesa de tese na USP pela arte educadora Henrriete Grandemanhe, da Universidade de Santa Catarina.

Recentemente recebeu elogios da Secretaria de Estado da Cultura pela sua dedicação e divulgação das artes plásticas e considerada uma das poucas entidades culturais de iniciativa privada, das mais atuantes.

Sabemos como é difícil exercer a cultura num país sem tradição e sem recursos suficientes para esta área. Mas a dedicação e a obstinação são condições necessárias para tornar sonhos em realidades.

A ABAPC - Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem no início dos anos 90 trabalhou com a atriz Esther Góes, liderando o Fórum de Cultura e a luta pelas entidades de classe e com a Folha de S. Paulo, na Campanha FT 2% do desbloqueio dos cruzados retidos a cultura, com encerramento da Campanha no MASP, a convite do próprio Bardi. Tudo isso no plano Collor.

No cadastro de artistas plásticos que desenvolvem também a arte da colagem, são mais de 600 artistas, entre eles estão: Rubens Ianelli, Tide Hellmeister, Mario Tagnini, Agi Straus, Ismênia Coaracy, Jorge Prado, Marcos Garuti, entre tantos.

A ABAPC, também apóia e incentiva artistas novos, dando oportunidade de participação. A última exposição em cartaz no MACC - Museu de Arte e Cultura, intitulada De Salto Alto - O Começo e o Fim de Tudo foi uma realização da ABAPC.

Os Objetivos da ABAPC

A colagem permite a todo ser humano tornar-se um artista criador e assim fugir a massificação, um dos grandes flagelos da atualidade. Segundo Robert Richard e Deni Saez, responsáveis pelo desenvolvimento da associação, é uma força viva e disponível, a valorização do fragmento como parte essencial de todo. E a colagem nasce no Brasil com um desejo tropical de expressão, através de sua pioneira Tereza D’Amico - "A colagem perpetua e glorifica, pois retrata um determinado período da humanidade através do seu material utilizado. O interessante é a expressão associada às exposições temáticas, como elementos de intersubjetividade" comenta Richard.

Muitos foram os eventos, onde a releitura de determinados temas estiveram intimamente ligados a condição do elemento reciclável, pois estes pertenceram a pessoas onde o sujeito é oculto, como as mostras temáticas: Os Dez Mandamentos, Carmem Miranda, e Os Meninos do Brasil - Crianças vitimizadas, são um exemplo de como podemos questionar e criticar problemas sociais, de forma lúdica e até objetiva, propondo uma nova reorganização social. A curadoria de cada mostra é muito criteriosa, levando-se em conta a seleção dos artistas convidados a participarem em determinados espaços.

Aos artistas de uma novíssima geração, são dedicados espaços mais informais, mas com a mesma dignidade e organização impecável.

A produção do material e de todo o evento é cuidadosa e muito bem organizada.

A ABAPC também foi apresentada e elogiada pelos críticos; Paulo Klein, Jos Luyten, Jacob Klintovích, Mario Schenberg, Olney Kruse, Ricardo Ditchun, Ricardo Viveiros, entre outros.

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