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Cidades
26/12/2011 - 07h09
Dengue: proteja seu condomínio desse mal
 
 
Engajamento do Sindicato da Habitação paulista é constante no sentido de disseminar informações preventivas aos seus associados, principalmente condomínios

O verão chegou e, com ele, o período de chuvas, que aumenta a incidência das doenças que proliferam com as enchentes. A dengue, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma delas.

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa 2011), do Ministério da Saúde, revela que 48 municípios brasileiros estão em situação de risco para ocorrência de surto de dengue.

O mapa, que permite identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor, foi realizado entre os meses de outubro e novembro deste ano. Nos municípios em situação de risco, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito. Ao todo, participaram 561 cidades.

Neste sentido, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), que integra o Comitê de Combate à Dengue, alerta para a importância da prevenção. “Temos o compromisso de colaborar com o combate à doença, levando a uma parcela significativa da população que reside em condomínios informações e recomendações preventivas”, afirma o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara.

Segundo ele, ações preventivas são o melhor caminho para controlar a doença e impedir a proliferação. Nos condomínios, cabe ao morador verificar possíveis focos e adotar as medidas preventivas em seu apartamento, principalmente em varandas, onde há muitos vasos de plantas. O ideal é colocar pratos justapostos, encher com areia ou furá-los, e também não esquecer de limpar as bordas das vasilhas de comida e água dos animais.

O fosso de elevador geralmente acumula água e abriga razoável quantidade de mosquitos. É de lá que eles acessam os andares, uma vez que a capacidade de voo do Aedes gira em torno de dois metros. Ao atingir os pavimentos superiores, o mosquito procria, pica e transmite a doença. O ovo do mosquito sobrevive até 460 dias - cerca de um ano e meio.

O síndico deve tomar providências destinadas às áreas comuns do edifício: manter piscinas sempre com cloro e na quantidade adequada; colocar cloro ou sal de cozinha nos ralos, principalmente da garagem, locais escuros e aprazíveis ao mosquito; evitar acúmulo de água em tambores e sobre guaritas com laje sem caída. É importante orientar os funcionários para que verifiquem pneus, gangorras e objetos para reciclagem de forma a não acumularem água.

Quem for viajar ou se ausentar de sua residência por um período maior deve adotar os cuidados recomendados antes de sair de casa e também checar as condições do local onde ficará hospedado, eliminando imediatamente potenciais focos da doença.

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