Jovens prostrados Numa dimensão imensurável... Procuram razão que oculta... Suas próprias indecisões... Tomam pra si simulacro do saber, Tolhem sem acolher os não simulacros, Buscam retóricas sem nexo... Indiscretos... esperneiam... Ocupam seara coletiva... Parecem não vencidos... Cobrem rostos num ato feio que permeia... Sua logo e rápida rendição. Querem rendição da LEI, Daquela, pra eles, algozes na esperança, De que na luta alcancem, Respaldo legal no imoral. Oh, jovens imberbes Que na USP se escondem Escondendo desejo secreto Da LEI que não acende, mas os... incendeia... Oh, jovens abstratos... No trato do destrato sofrido, Do povo BRASILEIRO aguerrido, mas... Na USP não escondido! Imberbes, olhem tuas caras, Veem nelas a barba que cresceu? Veem jovens que acordam nas madrugadas? Veem homens estirados nas calçadas? Não, jovens imberbes... Veem pouco... Só material didático gratuito Jogado no quarto que o povo paga... SUA SAGA... GRATUITA... A jovens... imberbes... Nota do Editor: Lourdes Moreira, autora do livro “Andanças e Contra Danças”, é professora municipalizada da rede estadual de Educação, Ubatuba (SP).
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