Desafios para a engenharia brasileira
O Brasil é, literalmente, um país em construção. Com diversas necessidades na área de infraestrutura e com a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada nos próximos anos, há muito a ser feito em todas as regiões do país, com inúmeros benefícios a todas as parcelas da população. São obras de grande complexidade e que se apresentam como um forte desafio para a engenharia brasileira, sobretudo devido aos prazos. São altas as expectativas geradas principalmente nas cidades-sede. Habitação, hotelaria, saneamento, transporte, saúde, energia, e mesmo centros esportivos e estádios, tudo passa pela construção, protagonista neste processo e que vem num processo crescente em termos tecnológicos e produtivos. Técnicas e produtos mais modernos e eficientes favorecem a melhor qualidade das edificações e a otimização de custos a curto, médio e longo prazos. Uma obra bem planejada, bem executada, com produtos de qualidade e corretamente aplicados, tende a exigir menos correções e manutenção futura. Isto vale tanto para uma residência quanto para uma usina hidrelétrica. Neste contexto, destaca-se o uso de impermeabilizantes, produtos que aos poucos conquistam espaço entre profissionais do setor e consumidores, demonstrando uma mudança de cultura, na qual se privilegia a qualidade construtiva à frente de soluções para suas patologias. O uso de impermeabilizantes pode representar cerca de 2% do custo total de uma obra residencial, em média, e se traduz em segurança, uma vez que detém a umidade e os males por ela causados, como manchas, vazamentos, trincas e danos estruturais, além de problemas de saúde. Fabricantes do segmento têm desenvolvido um trabalho focado na formação de mão de obra e na difusão de informações sobre os impermeabilizantes, bem como no desenvolvimento de produtos que atendam a uma extensa gama de aplicações, inclusive as edificações voltadas especificamente para os eventos esportivos. Estima-se que serão investidos mais de R$ 33 bilhões somente em infraestrutura para a realização da Copa do Mundo de 2014 no País, paralelamente aos projetos incluídos nos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. As obras necessárias ao atendimento destas competições serão ainda mais valorizadas com o uso de impermeabilizantes, pois serão construções que deverão durar décadas e, consequentemente, poderão exigir grandes quantias de recursos em manutenção futura. É uma relação custo/benefício positiva, uma vez que 90% da longevidade das obras têm relação direta com os serviços de impermeabilização e os produtos aplicados, que protegem as estruturas das intempéries. Esses eventos são para o Brasil, não apenas uma oportunidade de atrair a atenção do mundo para nossas belezas naturais e incrementar o setor turístico, como também de avançar em termos de qualidade de vida, infraestrutura e eficiência construtiva. Produtos que antes eram acessíveis a uma pequena parcela das obras realizadas no país, como os impermeabilizantes, hoje estão disponíveis para todos os consumidores, atendem a normas técnicas e oferecem garantia de desempenho. Se o país está crescendo, por que não crescer de forma mais eficiente, valorizando seus investimentos? Nota do Editor: Ariovaldo José Torelli é engenheiro civil, presidente do conselho deliberativo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) e diretor da Viapol (www.viapol.com.br), referência nacional no segmento de impermeabilizantes e soluções químicas para a construção civil.
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