Caiu, simplesmente caiu... Ninguém saberá a razão Dessa saída pela porta de emergência... Saiu, simplesmente saiu... Saiu dessas razões obscuras Saiu dessa malevolência Saiu de toda essa falsa inocência Saiu dessa loucura Saiu dessa desventura Saiu dessa insensatez Dessa cinza palidez saiu, Sem deixar avisos saiu! Saiu, simplesmente saiu, Mudou de estação... E saiu Sem que algum dia Alguém consiga explicar Essa triste melodia Ressoante em nossos corações Caiu, simplesmente caiu, Nas luzes da estrada das almas Saiu, simplesmente saiu, Em busca de alguma felicidade Totalmente irracional aos alheios Só você sabe a lógica dessa sua idade! Te desejo paz Te desejo felicidade Te desejo uma boa viagem... E não leve, amigo meu, nenhuma bagagem, Simplesmente seja feliz onde você estiver Simplesmente, como essa sua saída de emergência! Nota do Editor: Edgar Izarelli de Oliveira é poeta e escritor. Trabalha como ator e diretor de marketing para a Compania Nóis se Nóis não é Nóis. Mantém o blog Palavras d’Alma (edizarelli.blogspot.com).
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