| Divulgação |  | | | Arsênico e Alfazema |
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A Prefeitura Municipal de Caraguatatuba (SP), recebe nos dias 08 e 09 de janeiro de 2005 no TEATRO MÁRIO COVAS (618 lugares), na Av. Goiás, 187 - Indaiá, Caraguatatuba (SP), a peça teatral "ARSÊNICO E ALFAZEMA" de Joseph Kesselring e direção de Alexandre Reinecke. Fazem parte do elenco : Ary França, Ana Lúcia Torre, Denise Weinberg, Renato Caldas, Paulo Coronato, Flávia Garrafa, Henrique Stroeter e Flávio Faustinoni. Apresentam-se sábado às 21h00 e domingo às 19h00. Os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 20,00 para quem doar um caderno universitário. A produção está a cargo da EXPRESSÃO & ARTE PRODUÇÃO CULTURAL, sob a batuta de Neusa Andrade. Esta comédia de 90 minutos de duração, se passa na casa de duas simpáticas e ingênuas velhinhas; Abby (Denise Weinberg) e Martha Brewster (Ana Lúcia Torre), é onde se passa a ação da peça. Elas atraem senhores solitários com anúncios de quartos para alugar e os envenenam para que não sofram mais com a solidão. Teddy (Flávio Faustinoni), que acredita ser o presidente Roosevelt, é um sobrinho que mora com Abby e Martha e ajuda as tias a enterrar os "cavalheiros" assassinados no porão da casa, onde imagina que estão localizadas as comportas do Canal do Panamá e que os cavalheiros morreram por causa da Febre Amarela. A confusão aumenta quando Mortimer (Paulo Coronato), irmão de Teddy e crítico de teatro, chega com a vizinha Elaine (Flávia Garrafa) para anunciar seu casamento e descobre os assassinatos. Nesse meio tempo, Johnatan (Renato Caldas), o terceiro irmão, assassino procurado pela polícia, busca refúgio na casa das tias, trazendo consigo um cadáver e seu fiel escudeiro Dr Einstein (Ary França) - um cirurgião plástico inescrupuloso, que transforma seu rosto a cada novo crime cometido. Desta vez, Johnatan está parecido com Frankenstein, o que aumenta seu desespero e mau-humor. Pra piorar ainda mais as coisas, surge o Sargento O’Hara (Henrique Stroeter), um atrapalhado policial, que sonha em ser dramaturgo e anseia pela ajuda de Mortimer, o famoso crítico teatral - que odeia teatro! O Espetáculo foi sucesso na Broadway no final da década de 30 e início dos anos 40, Arsênico e Alfazema foi adaptado para o cinema pelo diretor americano Frank Capra, em 1945, com Cary Grant e Peter Lore no elenco. No Brasil, a peça foi encenada por grandes nomes do teatro, como Paulo Autran, Cacilda Becker e Maria Clara Machado, sendo que a última montagem aconteceu em 1996, sob a direção de Roney Facchini. O cinema nacional também se apoderou do texto no longa Falta Alguém no Manicômio, que estreou em 1949, com Oscarito liderando o elenco. Alexandre Reinecke, que assina a direção, preferiu uma encenação que se aproximasse mais da linguagem cinematográfica, conseguindo, assim, um diferencial em relação às outras montagens brasileiras. "O visual do espetáculo é completamente diferente das montagens anteriores, já que será todo em preto e branco, desde o cenário até o figurino e a maquiagem", diz Reinecke, que participou como ator da montagem de 1996. "Além disso, a trilha sonora foi composta especialmente para o espetáculo, como se fosse um filme, com intenções e climas." Esta montagem de Reinecke já cumpriu temporada de enorme sucesso de público e crítica no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil e no Teatro Cultura Artística.
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