A classe dos profissionais de secretariado, composta antes, apenas por mulheres, cresce e ganha o universo masculino
Há tempos - desde que a profissão tomou forma, na segunda metade do século 19, já era possível observar que aquele antigo profissional, normalmente do sexo feminino, que apenas atendia o telefone e anotava recados saiu de cena para não mais voltar. Com o crescimento e a valorização da profissão, o perfil passou a ser observado e procurado por ambos os sexos. O papel do profissional foi modificado ao longo dos anos e a evolução é visível no mercado, que representa um crescimento gradativo, devido a atividade ser lucrativa pela questão do favorecimento no tempo do assessorado. Nos dias de hoje o Brasil - único país que possui um sindicato regulamentado para atender a classe, conta já com cerca de 10% de secretários - a profissão que antes era exercida apenas por mulheres, hoje já possui profissionais do sexo masculino. Isso por que, ao longo dos últimos anos, também com a mudança do perfil do secretário, a atividade foi ganhando uma nova “cara”, os profissionais começaram a se envolver mais com todas as áreas da empresa e muitas vezes também, com atividades que possibilitam um contato maior com os negócios. Sendo assim, hoje é extremamente comum encontrar um profissional do sexo masculino exercendo as funções de secretariado. De acordo com um artigo publicado na revista Veja de 2004, o desemprego é o principal motivo para os homens se esquecerem dos estereótipos e almejarem a profissão “delas”, outra razão, é a valorização do crescimento da profissão no mercado, que visivelmente podemos entender com o fortalecimento e crescimento do secretariado no mundo. Enfim, para um país como o Brasil, que antes não possuía profissionais do sexo masculino assumindo cargos como o de secretário e nunca havia tido um presidente da república do sexo feminino, é um grande avanço, principalmente no que se refere a valorização de ambos os sexos, formas de trabalho e a abolição do preconceito.
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