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SEÇÃO
Arquitetura e Engenharia
30/05/2011 - 13h01
Instalação elétrica de cozinhas requer cuidados
 
 

A SIL (www.sil.com.br), mais que oferecer fios e cabos elétricos duráveis e seguros, também se preocupa em orientar o usuário quanto à melhor maneira de utilizar seus produtos. E nesse contexto, algumas áreas merecem atenção especial, como as cozinhas.

Ambientes que chamam a atenção pela beleza e funcionalidade, nem sempre as cozinhas recebem a devida atenção no quesito instalação elétrica. Muitos consumidores deixam em segundo plano a contratação de um projeto elétrico adequado às suas necessidades. Resultado: possibilidade de subdimensionamento nos circuitos, número insuficiente de tomadas e, o mais grave, insegurança na instalação.

Para evitar tais problemas a SIL recomenda que o projeto de elétrica seja previsto antes da construção, estando em harmonia com o projeto estrutural e arquitetônico do imóvel, o que vale para todos os ambientes, não apenas para a cozinha. A particularidade da cozinha é que ela é um dos locais da residência com maior concentração de equipamentos elétricos de grande potência.

Diferentemente do que ocorria no passado, hoje, grande parte das cozinhas conta com itens como máquina de lavar louça, forno elétrico, micro-ondas, geladeira, freezer e torneira elétrica, entre outros itens. Daí a importância do projeto, que, de acordo com as exigências da NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão –, irá estabelecer a carga necessária para a instalação elétrica, a quantidade de circuitos (tomadas e pontos de luz), a capacidade dos disjuntores a serem utilizados, a seção nominal dos fios e cabos elétricos e todos os demais dados para que os produtos elétricos utilizados no imóvel sejam ligados corretamente.

“Respeitar a capacidade de corrente dos condutores elétricos, compatibilizar os disjuntores para cada condutor, saber quais equipamentos elétricos de maior consumo serão ligados e determinar circuitos exclusivos nestes casos, e utilizar dispositivo diferencial residual (DR), que reduz o risco de choques elétricos por contato direto com o condutor energizado em locais em que há presença de água são alguns pontos de atenção. Tudo isso tem que ser previsto no projeto elétrico, que será responsável pelo dimensionamento adequado de toda a instalação”, destaca Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL.

Tomadas

É obrigatório haver a separação entre os circuitos de tomadas e os circuitos de iluminação na instalação. Conforme a NBR 5410, a seção nominal mínima (bitola) dos fios e cabos exigida para circuitos de iluminação é de 1,5mm², enquanto que para as tomadas é de 2,5mm². Outro ponto é que existem dois tipos de tomadas elétricas: as de uso geral e as específicas. Nas cozinhas, as de uso geral normalmente são utilizadas para ligar aparelhos menores, como rádios, batedeiras e liquidificadores. Já as específicas, são utilizadas para ligar equipamentos como lava louças, secadora de roupas etc.

Alguns equipamentos usados na cozinha necessitam de circuito exclusivo para sua tomada. Nesses casos, o fabricante do produto deve informar na embalagem ou no manual de instalação se o item deve ser ligado em tomadas comuns ou em circuito específico, onde haverá capacidade de corrente elétrica superior e, consequentemente, fios e cabos com seções nominais maiores. Depois de pronta a instalação, não há risco de ligar um produto que consuma mais de 10A numa tomada de uso geral, pois o plugue que vai ser ligado na tomada é diferente, para evitar esse erro.

“Em projetos de cozinha também é recomendável prever a instalação de tomadas adicionais. Assim, caso o usuário venha a adquirir novos eletrodomésticos, haverá local para que eles sejam ligados. Dessa forma, evita-se o uso de benjamins, que podem trazer riscos à instalação elétrica”, comenta Volyk.

Produtos e profissionais

Não basta ter um bom projeto se a instalação não for efetuada por profissionais qualificados e não contar com produtos certificados. Portanto, todos os materiais utilizados devem atender as normas vigentes no Brasil e o consumidor deve ficar atento a esses detalhes na hora da compra. Nas embalagens de fios e cabos elétricos, por exemplo, há a identificação da certificação de conformidade do INMETRO, assim como ocorre com as tomadas, disjuntores, etc. E o profissional contratado para o trabalho deve ser capacitado para aplicar as exigências da NBR 5410.

Aterramento

Outro cuidado a ser tomado na instalação elétrica é o aterramento. Nesse caso, cabe destacar que nem todos os equipamentos devem ser aterrados como, por exemplo, liquidificador e batedeira elétrica. Devem ser aterrados os que estão disponíveis com plugues de três pinos, dentre eles, o do forno de micro-ondas e da geladeira - ou caso o fabricante informe no manual de instalação, mesmo não havendo o terceiro pino. O gerente de engenharia e qualidade da SIL informa que para efetuar o aterramento, deve-se utilizar o condutor de proteção na cor verde ou verde e amarela, conforme especificado na NBR 5410. “As cores verde e amarela possuem uma função específica no produto: auxiliar o reconhecimento visual do cabo, o que garante ao instalador mais segurança durante a ligação dos fios”, esclarece Volyk.

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