Ontem, 21 de maio de 2011, passei o dia em São Luiz do Paraitinga. Vi e ouvi sobre os esforços para recuperar, após a enchente do ano passado, o ritmo, a dinâmica cultural, além do orgulho caipira tão historicamente arraigado nesses nossos vizinhos. Andei pelas ruas, vi os sinais. Conversei. Escutei projetos simples, despretensiosos, mas repletos de energia interativa com o meio ambiente, com os demais seres que partilham deste mesmo espaço tão específico. Visitei o colega Marcos e conheci a sua família. Na roça, com os colegas Marcos e Marquinhos, fui a um bar escutar roceiros falando de abelhas, da roça, da técnica hidropônica, de cachaça, das festas e danças, de queijos e embutidos e de tantas coisas mais. Foram momentos simples, onde percebi um alinhamento entre caipira e caiçara: duas vertentes de um mesmo desejo em viver bem intensamente uma interação natural com o espaço circundante. Há tempos imaginara isto: um encontro entre os princípios caiçaras e caipiras regado com o ar da serra que gera os princípios do grande rio do Vale do Paraíba. É isso! Somos uma só família! Merecemos um retrato!
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