O que é mais saudável, o chester ou o peru? A Drª Andrea Jorge, nutricionista do Conselho Regional de Nutricionistas - CRN-3 explica que as duas aves "têm bom valor nutritivo". Para compreender melhor é bom conhecer um pouco da história de ambos.

Chester: da terra do uísque

Chester é marca de uma ave especial, de origem escocesa que chegou ao Brasil no início da década de 80. Oferece uma carne tenra, macia e suculenta, com maior concentração de partes nobres. Por ser encontrada com mais freqüência no final do ano, tornou-se uma tradição de natal.

Peru seduzindo reis e rainhas

Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d’Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d’Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.

Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidas cem aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia"). Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.

Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório na Festa de Ação de Graças. No Brasil a ave é tradicionalmente apreciada desde a época colonial e mais consumida no Natal.

Uma ceia light

Sugestão da Drª Andrea Jorge:

Salada de folhas verdes, tomate cereja e queijo cottage com ervas, com molho de limão siciliano. Filé de truta ao azeite com alcaparras. Quiche light de alho-poró. Frutas da estação.