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SEÇÃO
Comportamento
15/03/2011 - 06h54
Violência gratuita: até onde vai?
Eric Bragion
 

Thiago, estudante, vai sair com os amigos em uma noite paulista. Despede-se de sua mãe e esta mal sabia que seria a última vez que veria seu filho com vida.

Relatos como esse ilustram as manchetes dos veículos de comunicação de todo o país com frequência. Em geral, jovens que buscam diversão em seu tempo livre se envolvem em confusões, seja por excessos ou não.

A mídia aborda alguns dos casos mais surpreendentes, mas como ficam os pequenos episódios que, futuramente, podem se tornar um dos que ilustram as manchetes? Para o sociólogo em especialização em direitos humanos, Mario Miranda Antonio Junior, na mesma proporção que sobram argumentos, teorias e especialistas para explicá-las faltam ações para combatê-las, impedi-las ou inibi-las.

É notório que casos que surpreendem envolvem, geralmente, mais de um autor na ação. O sociólogo lembra que, desde Freud, a psicanálise sustenta que o sujeito, quando envolvido pela massa, seja capaz de realizar atos que individualmente não faria.

A gerente de uma casa noturna de São Vicente, litoral de São Paulo, Fabiana de Biazi, conta que inúmeras situações já lhe surpreenderam. “As pessoas surpreendem, ainda mais a noite, quando bebem, o que torna mais difícil ver seu erro”. Para ela, a simples observação por parte dos funcionários no comportamento inadequado dos frequentadores já é uma forma de prevenir atos de violência.

Em tempos ainda de formação da sociedade brasileira o regime de autoritarismo era predominante, principalmente na relação escrava. Ao que tudo indica, nos restou vestígio desta época. “O processo social não se adequou à democratização do país e que há uma espécie de negação do outro de modo sutil”, explica Junior.

Hoje, os veículos de comunicação de massa estão cada vez mais liberais em busca de audiências maiores, mas nem por isso fiel. Exemplo disso foi a declaração do diretor do programa Big Brother Brasil, Boninho, em seu micro blog ao “liberar excessos” na edição deste ano do programa. Teorias do setor indicam caminhos que este estímulo pode seguir. Assim, em uma sociedade cada vez mais numerosa e complexa, cabe a cada um cuidar não só de si, mas dos demais também. Afinal, quem nunca ouviu de um policial, que deveria zelar pela segurança e integridade da sociedade, a frase “Não irá dar em nada mesmo.”?


Nota do Editor: Eric Bragion é jornalista diplomado em especialização e técnico em informática.

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