Leve como a pluma, roupagem de alguma ave que agora em liberdade, segue sozinha a voar. Levada na incerteza do vento a lhe carregar; Mas leve ainda é o vento, andarilho invisível, que corre o mundo, os campos, os mares. Corre leve soprando sua brisa para todos os lugares, no rosto dos que sonham; Os sonhos inexistentes ao mundo, escondidos em mentes inconscientes, esperam o adormecer para enfim despertar; Os sonhos nos levam como plumas carregadas pelo vento. Nos levam tão leves até onde os pensamentos conseguem alcançar; Os sonhos eram meus olhos nos seus olhos, leves como as plumas, os ventos, os pensamentos, levando dentro de meus sonhos o seu lindo olhar... Que se foi... Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.
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