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SEÇÃO
Comportamento
11/01/2011 - 12h01
Desenvolvendo competências
 
 
Conjunto de ferramentas da sensibilidade e da psique desenvolvem profissionais para o sucesso

O momento atual requer que os profissionais, além de estarem preparados para a competitividade que o mercado impõe, pela aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades específicas à atividade profissional, também tenham ética, inteligência aguçada, autoconfiança, transparência, criatividade, flexibilidade, espírito de cooperação e de comprometimento. Trilhar o sucesso e desenvolver as competências exige ferramentas e esforços valiosos para que mudanças aconteçam e o mundo dos negócios seja enfrentado.

Na teoria das inteligências múltiplas desenvolvida pelo psicólogo Howard Gardner, cada indivíduo possui desde a infância um talento natural, uma vocação para determinada atividade, e isso determinará que tipo, ou tipos, de inteligência predomina em sua vida. De acordo com essa teoria existem sete tipos de inteligências. Atualmente, são acrescidas à elas outras duas, totalizando nove: lógico-matemática; linguística; musical; espacial; corporal-cinestésica; intrapessoal; interpessoal; naturalista e existencial.

A psicóloga e terapeuta Erica Brandt diz que, além dessas inteligências, está a capacidade criativa como âncora do desenvolvimento das competências. “Sem essa habilidade, a pessoa fica retida em atitudes e crenças que não contribuem com o mundo em constante transformação. Contudo, para que a criatividade seja utilizada para o melhor desempenho do indivíduo, é preciso um olhar mais atento para si mesmo, rever suas ações e reações diante do imprevisível e observar quanto da capacidade de resiliência temos presente na tomada de decisões entre tensão do ambiente e vontade de vencer”, completa.

A auto-observação é uma característica da inteligência intrapessoal que favorece o desenvolvimento dessa resiliência, das competências pessoais, da percepção das capacidades, habilidades e talentos presentes ou não na formação do indivíduo. Ao focar o olhar e refletir no auto-aperfeiçoamento do ser integral, a pessoa aperfeiçoa as suas qualidades, valores. Ela supera situações que afetam emocionalmente no desempenho profissional.

De acordo com Erica, o profissional do mundo contemporâneo precisa, além do domínio de conhecimento da atividade que desenvolve, de um bom nível de satisfação como pessoa. Dentre as ferramentas que o levam ao grau cada vez maior de realização constam: autoconsciência do eu-emocional, justa auto-avaliação, autoconfiança, autocontrole, transparência, adaptabilidade, superação, iniciativa.

Para tanto, o desenvolvimento da inteligência intrapessoal e interpessoal são importantes para o reconhecimento das próprias emoções. A partir daí, dar um passo adiante ao atentar para os sinais que a intuição fornece. Ao desenvolvermos bem essa função psíquica, a intuição torna-se como um guia para a tomada de decisões. “Isso requer um treino por estarmos muito acostumados a agir a partir do julgamento racional”, explica a psicoterapeuta.

Ao aprender a valorizar o desenvolvimento da capacidade intuitiva, o profissional adquire um sólido senso de valor e confiança, assim como a capacidade de manter as emoções e os impulsos prejudiciais sob controle favorecendo o desenvolvimento de vínculos saudáveis e produtivos. Aprende-se sobre honestidade e integridade, e o que é digno de confiança.

“O mundo contemporâneo, com todas as informações que temos disponíveis sobre qualidade de vida, possibilita ao cidadão a melhora do desempenho e satisfação dos padrões anteriores de excelência. Esse propósito é alcançado de forma mais satisfatória ao observar onde nos deparamos com limites e com qual das inteligências nos encontramos limitados no desenvolvimento do ser que somos. È tempo de desenvolvermos um dos caminhos mais significativos para a paz interior, essa paz que favorece nosso melhor desempenho: a prática em ouvir a intuição. Ela favorece que tenhamos uma visão maior dos acontecimentos e soluções inovadoras para os velhos e novos desafios”, observa Erica.

O desafio é a crise da falta de tempo. Com ela, o profissional deixa de cuidar do seu lazer, da convivência em família, das atividades desportivas e da espiritualidade que completa o investimento no desenvolvimento do cidadão em todas as suas dimensões. “Nesse contexto, a escuta interior é imprescindível em um mundo onde a impermanência está tão presente. Pela ausência dessa prática, muitas vezes seguimos um caminho que nos parece o mais lógico e, diante das conseqüências, não entendemos porque as experiências vividas são repletas de tempestades, resultando danos em nossa saúde, nas relações e nos resultados alcançados”, finaliza.

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