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Brasil
13/12/2004 - 16h14
Brasileiros querem participar da vida política
Liésio Pereira - ABr
 

Os brasileiros acreditam no processo eleitoral e, por isso, querem participar da vida política do país. A análise é do cientista político Humberto Dantas, conselheiro do movimento Voto Consciente, com base no Índice de Participação Social, divulgado semana passada na Assembléia Legislativa de São Paulo.

"O brasileiro começou a perceber que, quando há consenso, quando há uma maioria votando em um determinado grupo, esse grupo vence e assume. Talvez a eleição tenha ganhado a credibilidade necessária para que os indivíduos acreditem no processo eleitoral. Em nenhum momento, nós tivemos grupos diferentes do grupo que estava no poder ganhando a eleição e sendo retirados do processo", disse.

A pesquisa foi realizada em sete países latino-americanos para medir a participação social das populações. No Brasil, foram pesquisadas seis cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Manaus e Goiânia. Apesar de estar em último lugar em participação social, a pesquisa mostrou que 55% dos brasileiros votariam, com certeza, nas próximas eleições presidenciais e 8% provavelmente votariam, totalizando 63%. Já 30% declararam que não votariam ou provavelmente não, enquanto 7% responderam que talvez sim, talvez não.

Para Humberto Dantas, o resultado reflete o êxito das duas últimas eleições, em 2002 (presidencial) e neste ano (municipal). "A despeito do grupo que venceu, o brasileiro percebeu que quando ele quer mudar - e a sua mudança é refletida nas urnas - essa mudança ocorre. Tivemos isso em 2002, nas eleições presidenciais que tiraram do poder um grupo que estava há oito anos e colocou um outro grupo, que estava na oposição. Nós tivemos este exemplo também agora, em São Paulo (capital), tirando do poder um grupo que estava há quatro anos e colocando a exata oposição no poder a partir de 2005", comentou.

"Isto confere uma credibilidade bastante grande ao sistema que, de uma certa forma, encontra um fortalecimento muito grande nos grupos derrotados, que abrem espaço nos gabinetes de coalizão e coisas do tipo", acrescentou o pesquisador.

A pesquisa revelou que os homens têm mais determinação política que as mulheres: 67,1% dos deles afirmaram que votarão, com certeza ou provavelmente, nas próximas eleições, contra 63,3% das mulheres. "Precisamos aumentar a participação política das mulheres", disse a coordenadora do levantamento, Roseli Coimbra.

A pesquisadora destacou algumas surpresas durante a apuração. Ao contrário do que se imaginava, os maiores centros urbanos - São Paulo e Rio de Janeiro - têm menor participação política do que capitais menores, como Goiânia e Recife.

"O que se demonstrou é que Goiânia, por exemplo, tem uma participação social sistematizada muito maior que São Paulo e Rio de Janeiro. E Recife é a capital política brasileira, de maior participação política do Brasil. Os pernambucanos estão participando em vários âmbitos políticos de forma a transformar aquela sociedade", ressaltou.

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