O turismo movimenta setores hoteleiros, rotas gastronômicas e itinerários de negócios e lazer. O setor ainda contribui para o crescimento de outras áreas, como comércio e transportes, gera empregos, colabora para o desenvolvimento cultural e artístico. Muitos nichos sociais e econômicos são beneficiados pela atividade. Só no Estado de São Paulo existem 645 municípios com pontos turísticos regionais. Na cidade de São Paulo, o Parque Anhembi, um complexo de 70 mil m² para turismo de negócios, recebe 30% de todos os eventos que acontecem no Brasil e 55% dos realizados na região Sudeste. No site da FRESP (www.fresp.org.br) é possível visualizar os municípios que são pontos turísticos e conhecer o que cada cidade tem a oferecer. Um ponto essencial para o desenvolvimento do turismo regional é o transporte profissional por fretamento, pois com o serviço é possível deslocar grupos de pessoas de um local a outro e garantir a segurança e a integridade física delas, desde o embarque, os percursos e o desembarque. As opções são inúmeras para quem quer viajar para as cidades do Estado de São Paulo, ou mesmo para outras regiões do Sudeste, mas na hora de preparar a viagem, seja particular ou por grupos maiores ou menores, deve ser bem pensada. A formação de grupos para viagens de curta distância pode proporcionar bons momentos com os amigos e familiares e ainda baratear os custos. Uma pesquisa realizada com cerca 1.700 entrevistados, feita pelo Sinfrecar na região de Campinas, apontou que 70% fariam viagens de curta distância pelas rodovias. O transporte profissional de pessoas seguramente é alternativa viável para pequenas viagens. O que se costuma chamar de turismo regional são distâncias de até 500 km de rodagem e que podem ser realizadas por ônibus de fretamento. O turismo rodoviário ainda é uma atividade a ser melhor explorada pelos governantes e legisladores. Há também algumas cidades que precisam se preparar para acolher os visitantes que chegam de ônibus. Algumas regiões interioranas em São Paulo e em outros estados do Sudeste, que apesar de estarem preparadas com hotelaria, alimentação ou pontos turísticos, não possuem estacionamentos, sinalização adequada ou delimitações de vagas demarcadas para embarque e desembarque de ônibus ou micro-ônibus. Há falhas que precisam urgentemente ser corrigidas, pois estão ligadas ao bem-estar do turista e a imagem que ele levará e divulgará do destino visitado. Com planejamento antecipado é possível incentivar o turismo sobre quatro rodas, assim todos ganham, o esporte, a atividade turística, as autoridades constituídas e também os passageiros. As empresas de ônibus de fretamento profissional estão preparadas para proporcionar agilidade e segurança como solução ao problema das viagens intermunicipais, city tour, traslado e passeios. As transportadoras turísticas autorizadas dispõem de infraestrutura própria, como oficina de manutenção, borracharia, funilaria, lubrificação, abastecimento e lavagem de veículos, treinamento para mão de obra especializada, além de setores de atendimento ao consumidor e plantão 24 horas com equipe técnica e frota reserva. Uma rede conveniada (RAFE – Rede de Apoio ao Fretamento Eventual) organizada pela FRESP garante o pronto atendimento em várias localidades do País. O serviço de transporte de passageiros por fretamento regularizado atende a todas as exigências legais e garante o transporte seguro aos grupos de passageiros a preços bastante competitivos. Na hora de contratar, a FRESP recomenda atenção ao valor da prestação dos serviços. Se o preço for muito abaixo da média de mercado, pode indicar que a empresa não está devidamente regulamentada ou não atende aos requisitos básicos de segurança. Para isto, a entidade dispõe de um teleatendimento para melhor orientar ao usuário – 0800 773 20 60. Para um transporte seguro e de qualidade a transportadora turística deve ser certificada pelos seguintes órgãos reguladores: Ministério do Turismo (viagens turísticas) ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres (viagens interestaduais e internacionais); Artesp – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo (viagens intermunicipais); SMT – Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo (viagens municipais em São Paulo) e EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (viagens metropolitanas) ou órgãos equivalentes em outras cidades e estados. Nota do Editor: Regina Rocha é advogada, bacharel em turismo e diretora executiva da FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo (www.fresp.org.br).
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