Que saudades senti de vocês Minhas queridas, minhas amadas! Sem vocês, me perco, vago... Numa tempestade de ilusões Que vem de lá de dentro... E de repente leva de mim a alma, A vontade de viver! Minhas queridas! Que bom que voltaram! Já não suportava mais esse silêncio vazio Nas noites serenas de luar... Noites lindas! E aquele rumor inquieto no meu peito, Aquele vazio da alma, aquele grito preso na garganta... Ainda bem que vocês estão aqui agora! E para sempre ficarão, bem guardadas em meu coração! Acolhidas pelo aconchego de vossa casa... Aquecidas pelo calor de meu amor... Mas agora, tudo o que eu quero é matar essa saudade... Saudade de brincar com vocês, saudade de ser criança... Saudade de namorar vocês, saudade de ser amante... Saudade de sonhar com vocês, saudade de ser romântico... Saudade de acordar com vocês, saudade de ser realista... Saudade de conversar com vocês, saudade de ser poeta... Saudade de amar vocês, saudade de ser eu mesmo! Nós somos partes de só um ser, E ninguém vai nos separar, não mais... Pertencemos ao mesmo coração Eu e vocês, minhas amadas palavras! Palavras que me revelam o amor existente A imaginação existente As emoções existentes Dentro de mim! Amo vocês, minhas queridas palavras! Não me deixem mais, nunca mais... Pois vocês me completam! Nota do Editor: Edgar Izarelli de Oliveira é poeta e escritor. Trabalha como ator e diretor de marketing para a Compania Nóis se Nóis não é Nóis. Mantém o blog Palavras d’Alma (edizarelli.blogspot.com).
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