Quando passo nas lojas, Lembro-me de ti tão bela, Tão moça, com olhar de não sei o que. Só sei que era um diferente olhar, Que me fez palpitar, sonhar... Até porque não tinha visto ainda em outro lugar. Mas por sorte ou felicidade te encontrei, Não só te encontrei, Como comprei sem precisar algo comum, Mas que passou a ser de real valor, Porque passava pelas mãos Daquela que seria o meu sublime amor. E sempre que podia, à loja ia visitar, Como pretexto comparava algo, Para agradar aquela que me palpitava o coração E me fazia sonhar. E destes simples diálogos, Que para mim foram importantes, Hoje ela vive comigo, Num chalé bem elegante, E já temos quatro filhos... Que para nós é o bastante! Nota do Editor: Vivaldo Terres (vivaldoterres@yahoo.com.br) é poeta em Itajaí (SC).
|