O consumo de sacolas plásticas em comércios já caiu 2,9 bilhões de toneladas no Brasil
Produtos ecologicamente corretos, sustentabilidade e preservação do meio ambiente são algumas preocupações da mais nova geração: Z, formada por adolescentes de até 17 anos. Além de serem familiarizados com terminologias como mp3, players, blogs, chats e World Wide Web (www) e capazes de conversar no MSN, ver TV, ouvir música, teclar no celular simultaneamente, são conscienciosos e querem um mundo melhor para as futuras gerações. Se a geração Y está inserida no mercado de consumo, quem dirá a Z. O presidente da CDL Uberlândia, Celso Vilela, dá a dica: “É preciso traçar estratégicas para atender esse público que é bem menos fiel às marcas e mais preocupado com o planeta. Falam sobre sustentabilidade e preferem marcas responsáveis”. De acordo com projeções dos organizadores do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, uma parceria entre a indústria e o varejo, para conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável e o descarte adequado das sacolas plásticas, a demanda interna deve alcançar 14 bilhões de unidades este ano, uma retração de 6,7% em relação ao total utilizado no ano passado. Desde o início da implantação do programa, o consumo de sacolas já caiu 2,9 bilhões de toneladas no Brasil. Os números advêm de ações definidas por parte de algumas empresas. Umas trocam a sacola plástica pela ecologicamente correta, outras inserem na embalagem de algum produto um sachê com sementes de plantas, dentre várias outras estratégias. “Independente da geração, o comportamento das pessoas no mundo do consumo depende de três fatores: cultura, condições econômicas e sociais e avanço tecnológico. A cada dia novos tipos de consumidores surgem. Por isso, a valorização do cliente e a percepção de comportamento serão consequências das inovações dos produtos”, acredita Celso Vilela. Ao ir a feira livre com a mãe, João Pedro Rezende, de 13 anos não esquece de levar a sacola ecologicamente correta. “Aprendi na escola que sacolas plásticas levam anos para se decompor e prejudica muito o meio ambiente. É preciso ter consciência, mas muitos ainda parecem não se preocupar com isso”, afirmou.
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