Estava na praça, num banco sentada, Distraída, cansada... talvez sem saber o que fazer. Eu cheguei, pedi licença, E os seus pensamentos estavam tão longe, Que não percebeu quem era esse ser. Só saiu do êxtase, Quando a chamei pelo nome, Ficou surpresa ao ver-me ao seu lado. Após alguns minutos de reflexão, Lembrou-se que um dia, fui seu namorado. Encostou-se em meu ombro, cabeça cansada... ...infeliz, magoada de tanto sofrer! Do mundo já tinha perdido a esperança, Descrente de tudo queria morrer. Mas eu falei com terno carinho! Ainda estou sozinho, Pois nunca pude esquecer de ti, Se sentes algo por mim casarei contigo! E se nada sentes, morrerei sozinho! Nota do Editor: Vivaldo Terres (vivaldoterres@yahoo.com.br) é poeta em Itajaí (SC).
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