Nos eventos de grupo que organiza, a psicóloga e terapeuta Erica Brandt fala do papel e da figura paterna; da importância dessa pessoa que segura a mão do filho e o ajuda a caminhar no mundo. O pai, diz ela, é aquele que ensina o jovem a levantar em cada tropeço e, depois, aprender com os erros. No olhar de firmeza, lança a crítica construtiva e, ao mesmo tempo, ensina sobre valores, limites, organização e disciplina. Afinal, são todos esses elementos que expressam o melhor do ser humano. Na relação entre pai e filho há calmarias, sorrisos, cantorias e celebrações. Também há turbulências. “E o pai está lá, acalmando as tempestades até que o filho decida seguir a jornada de sua vida, indo em direção aos seus sonhos”, completa Erica. As palavras do velho pai, ditas na infância e na adolescência vibram na mente do jovem. São fortes e guiadoras, essenciais para que o filho siga em frente seguro de si e certo de que sempre haverá um respaldo e um colhimento se precisar. “As orientações paternas nutrem a vida, facilitam o aprendizado e permitem até a ousadia necessária para as novas conquistas”, observa a psicóloga. Na conclusão dos eventos, a psicoterapeuta lembra que crescer é difícil, e que a confiança depositada pelo pai ainda na infância do filho desenvolve a força que leva adiante o menino ao adulto pleno. “São as palavras paternas que trazem a vitória nos confrontos com dragões imaginários e que mostram, com isso, o triunfo, a possibilidade de realizar utopias por meio das próprias histórias”, explica Erica, concluindo que o respeito, a dignidade, a ética, toda a riqueza interior e, logo, o bem-estar, vêm em primeiro lugar dos pais.
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