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Comportamento
15/08/2010 - 14h09
O novo perfil do solteiro brasileiro
 
 

O Brasil tem hoje 85 milhões de pessoas vivendo sozinhas. Destas, 74 milhões são solteiros e 11 milhões separados, divorciados ou viúvos, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comemoração realizada no dia 15 de agosto, não é muito conhecida por não ter apelo comercial, mas tem se transformado em uma data marcante pelo aumento no número de solteiros no país.

Segundo a pedagoga e diretora da agência de casamentos Par Ideal (www.agenciaparideal.com.br), Sheila Rigler, nos últimos anos houve uma mudança no perfil deste novo solteiro, que não tem mais o estereótipo da pessoa encalhada por situação financeira desfavorável ou aparência não atrativa. Pelo contrário, “o novo solteiro tem família tradicional, é bem realizado profissionalmente, tem bom poder aquisitivo, é bonito e saudável”, observa. “Além disso, estar sozinho pode ser uma opção temporária”, complementa.

Dados da agência apontam também para outra tendência. Os novos solteiros do Brasil, tanto homens como mulheres, estão casando mais tarde – tanto pela vontade de se estabilizar profissionalmente, quanto pelo maior nível de exigência em relação ao parceiro.

Outra característica, segundo Sheila, é que os novos solteiros estão morando por mais tempo na casa dos pais – aí também entra a questão da comodidade, principalmente no caso dos homens - o que pode ser uma opção para evitar a solidão, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é a causa de 5% dos casos de depressão na população mundial. Toda esta situação é comprovada pela última pesquisa divulgada pelo Ibope Mídia sobre o perfil do novo homem brasileiro. A análise revela que atualmente, 61% dos brasileiros, com mais de 25 anos e estabilidade profissional, moram com os pais.

“As mulheres saem de casa mais cedo, enquanto os homens continuam no conforto da casa dos pais por mais tempo”, comenta a proprietária da agência, que observa ainda que tanto homens quanto mulheres estão mais exigentes na hora de escolher a pessoa com quem vão casar e dividir sua vida.

Começar de novo

A vontade de começar um novo relacionamento, depois de um divórcio tem apresentado algumas mudanças. Dos homens cadastrados, 55,8% são novos solteiros, ou seja, são separados, divorciados ou viúvos. Já as mulheres que estão buscando um novo parceiro representam 47,8% das inscritas na Par Ideal. “O número de casamentos entre solteiros está caindo nos últimos anos. Percebe-se um grande número de homens divorciados casando com mulheres solteiras” afirma Sheila. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, o número uniões entre homens divorciados e mulheres solteiras passou de 4,6% para 7,4%, entre 1998 e 2008.

“Porém, essa segunda relação tem grandes chances de dar certo, pois o casal está mais maduro e as pessoas estão casando porque realmente querem. Quando o casamento não é mais uma obrigação ou imposição social, o relacionamento se torna muito mais interessante”, complementa Sheila.

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