Com você, alma gêmea, caminharei pelos bosques do amanhã, redimido. Vítima do Tempo, sofrido, alquebrado, com cicatrizes no peito, profundos sulcos no rosto, flocos de neve nos cabelos e sombras no meu olhar, vou aprendendo a viver. A solidão será banida. Na noite eterna do Tempo permanecerá luzindo a estrela da esperança. E quando a passagem dos anos consumir nossa energia e apagar o nosso olhar, partiremos discretos, sutilmente, de mansinho, confiantes, de mãos dadas, radiantes, rumo à noite eterna do além... Nota do Editor: Pedro J. Bondaczuk é jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos) e “Cronos & Narciso” (crônicas). Blog “O Escrevinhador” – pedrobondaczuk.blogspot.com.
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