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Poesias
12/06/2010 - 11h09
As cicatrizes de amor sangram
Antonio Brás Constante
 

As cicatrizes de amor são invisíveis aos olhos,
As cicatrizes de amor sangram a cada recordação;
Ave presa no peito em forma de um coração;

A luz do seu olhar era um farol que me guiava nos mares da solidão;
Rumo aos recantos dos seus doces encantos;
Remando, nadando, me afogando em suas águas salgadas;

As lágrimas, filhas da tristeza, fogem das faces sofridas se lançando rumo ao nada.
Suicídio de paixão;

O brilho dos olhos se apagando em luto.
Velório pela falta do corpo, do cheiro, de sua boca (promessas de beijos ausentes), deixando nos lábios um sorriso acanhado.
O silêncio tentando abafar os ecos do passado.

Matar as lembranças, mutilar a mente;
Aplacar o sofrimento com doses de esquecimento.

As cicatrizes de amor são marcas de vida.
Meu coração é formado de dores.
É conformado nos muitos amores;
Que ali fizeram seus ninhos;
Voando para longe igual aos passarinhos.


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.

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