Um dia quando era menina, sentei lá no quebra-mar e fiquei a imaginar, que a nossa Petrobras tinha virado Aguabrás E foi tanta semelhança, que a imaginação de criança, colocou coisa por coisa, tudo no seu lugar A maior das diferenças é que a água armazenada vinha canalizada lá da Serra do Mar e em vez de virem trazer, os navios vinham buscar Tudo dava bem certinho, os tanques sem produtos explosivos eram feitos bem pertinho do mesmo jeito que estão Quando houvesse um acidente, da água caindo ao mar não havia o que se preocupar, a CETESB “nesse caso” vinha só averiguar Bombeiros?? seriam poucos, era afinal muita água sem ter nada pra apagar, esses dois carros dariam mais para poder desfilar De onde eu estava sentada, pude ver uma bandeira no navio a balançar e cheguei a conclusão que os navios seriam os mesmos, vindos do mesmo lugar
Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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