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Comportamento
12/04/2010 - 18h12
Eles estão entre nós
 
 

Foram apenas três meses que se passaram do ano de 2010, mas já foi o suficiente para o brasileiro vivenciar e relembrar crimes que chocaram a todos, por tamanha frieza e coragem dos assassinos.

O “maníaco do bairro Industrial”, o assassinato do cartunista Glauco e de seu filho, e o julgamento do “casal Nardoni”. Os criminosos envolvidos nessas histórias são, segundo a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, exemplos claros do grau mais elevado do transtorno de personalidade denominado de Psicopatia.

Esse transtorno se caracteriza pela total ausência de sentimento de culpa, arrependimento ou remorso pelo que faz de errado. Sem afeto, o psicopata não possui nenhum problema cognitivo, a razão funciona bem e ele tem a capacidade plena de distinguir o que é certo do que é errado.

“Os indivíduos que sofrem dessa doença são frios e calculistas, mentirosos egocêntricos, megalômanos, parasitas, manipuladores, impulsivos, inescrupulosos, irresponsáveis, transgressores de regras sociais, muitos são violentos e só visam o interesse próprio”, relata a médica.

Os psicopatas correspondem a 4% da população. Desses, cerca de 1% é grave e 3% tem o transtorno mais leve e moderado. Muitas pessoas imaginam que quem sofre desse transtorno são pessoas violentas, com aparência de assassino e que pode ser reconhecido em qualquer lugar.

“A maioria nunca vai chegar ao extremo de cometer um assassinato e se passa por uma pessoa comum. Eles freqüentam os cinemas; as escolas; os bares e estão inseridos na sociedade”, alerta Soraya.

Transtorno em níveis

A psicanalista explica que há três níveis de psicopatas: o leve, que aplica os famosos golpes 171 (estelionato ou fraude) e atinge uma pessoa; o moderado, que aplica o mesmo golpe, porém em uma esfera social mais alta e acaba lesando milhares de pessoas; e o grave, que seria o famoso serial killer, o assassino em série, para quem não basta matar, é preciso haver requinte de crueldade. Esse último tipo, porém, é raro.

Soraya completa informando que não há, ainda, a possibilidade de cura para esse tipo de transtorno, uma vez que os portadores não vêem nenhum problema em suas ações e não apresentam constrangimentos morais ou sofrimentos emocionais, como depressão, ansiedade, culpas, baixa auto-estima.

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