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SEÇÃO
Comportamento
29/03/2010 - 12h00
Que profissional sou eu?
Carlos Ferreira de Araújo
 

Ao ingressar em uma empresa, é possível fazer algumas divisões de perfil: o que quer crescer, o que quer apenas ter seu emprego e pagar suas contas, o que só sabe lamentar-se e o aproveitador. Independente do perfil é preciso ter em mente que quando se assina a contratação, assim como a empresa tem deveres com o profissional, o funcionário também tem obrigações a serem cumpridas; tais como respeitar horários; informar com o máximo de antecedência possível atrasos ou ausências, justificando-as; seguir as regras administrativas da companhia; cumprir suas tarefas; respeitar a hierarquia; atentar-se ao assédio moral, sexual e administrativo, à aparência, postura e ter conhecimento do negócio em que atua. Nossa... Com tantas obrigações descritas ainda existem outras mais a serem analisadas? Sim! A forma como você pensa e leva o seu dia-a-dia de trabalho! O imensurável é que acaba sempre fazendo a diferença do profissional despreparado ao mais preparado. Vamos tentar entender como o imensurável pode revelar alguns perfis.

Aquele que quer crescer preocupa-se com o todo e não apenas com o “seu mundinho”. Ele analisa todos os processos e tem o conhecimento, mesmo que superficial, de como deve ser feito e o porquê aquilo tem que ser feito. Envolve-se com grandes e pequenos problemas. Busca encontrar soluções e resolver problemas que afetam a sua empresa, mesmo que não seja de sua obrigação e que não ganhe por isso.

Este profissional geralmente busca entender a visão do seu superior para que, com ele, possa ter uma sinergia melhor. Desse modo, seu superior começará a vê-lo como ponto de apoio fundamental e parceiro de idéias, dúvidas e preocupações. Com esse comportamento, seu gestor saberá que poderá contar com ele, mesmo que o problema a ele não pertença. Afinal, ele quer crescer e ser o substituto do seu gestor.

Visão, estratégia, postura, comprometimento, inovação, empreendedorismo, agregar valor, pró-atividade e coragem fazem parte da vida de quem quer crescer. Tomar atitudes precipitadas, teimosia e não saber equilibrar as pessoas e o negócio são pontos comuns de ocorrerem e que devem ser sempre policiados. Já aquele profissional que quer apenas ter seu emprego e pagar suas contas, normalmente é o que cai na chamada “zona de conforto”. Ele pára de investir em si, esperando sempre que a empresa invista nele, e se envolve apenas com os seus problemas, não se preocupando com as dificuldades alheias, salvo se naquele momento, a quebra de rotina o desafiar. Entretanto, o profissional que sabe que ser estável não é ser estagnado, cumpre bem suas tarefas, buscando sempre um diferencial, seja na forma de dar atenção, seja no capricho colocado nas pequenas tarefas que ele mesmo se limitou a fazer pela falta de pró-atividade.

Aquele que só sabe lamentar-se, não cresce e não aceita o reconhecimento e crescimento alheio, critica, mas não aponta soluções; retruca qualquer crítica construtiva; limita-se a fazer apenas o que é sua obrigação e mesmo assim reclama do porquê precisa fazer aquilo, não enxergando os desafios como oportunidades e sim como algo absurdo e sem motivo. Energiza sempre negativamente as pessoas que o rodeiam. Além disso, esse profissional não se conhece e tem medo de assumir desafios e a verdade. Sempre acha um culpado como saída para um problema ocasionado por ele.

Por fim, temos o aproveitador, perfil que costumeiramente vale-se da capacidade alheia e não valoriza o próximo, utilizando as pessoas como um mero instrumento para o seu crescimento. Para ele, o que importa é apenas o que quer. Egocêntrico, acaba sendo uma pessoa que busca agradar o outro quando está em sua frente, agindo de maneira inversa pelas suas costas. Este profissional tem uma atitude centralizadora, o que leva ao afastamento de sua equipe que não estará presente quando dela necessitar.

Portanto, independente do seu perfil, tenha sempre como prioridade o bom humor, o respeito e o amor ao que faz. Trabalhar com energia negativa e sem amor não agrega valor ao trabalho e nem à imagem do profissional. Pensar nisso é obrigação do contratante e do contratado. Cabe a cada um colocar na balança: necessidade da empresa e perfil profissional.

Seja qual for o seu perfil, não reclame das responsabilidades extras, da rotina e da falta de oportunidade e muito menos das suas obrigações perante a empresa, que é o mínimo que se deve fazer e muito bem feito por obrigação. Se as regras do jogo não estão boas, saia dele e não fique perdendo o seu tempo e o da empresa com reclamações e lamentações.

Idealize, planeje, trace objetivos e metas! Faça acontecer e esteja pronto para novamente idealizar, planejar... E você, qual o seu perfil? Que perfil quer ter? Já parou para pensar nisso?


Nota do Editor: Carlos Ferreira de Araújo é gestor operacional de TI e outsourcing da Sonda Procwork, maior empresa latino-americana de TI.

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