“Se continuarmos a fazer as mesmas coisas de sempre, obteremos sempre os mesmos resultados OU PIORES”.

Ao iniciar uma palestra ou um treinamento para o desenvolvimento humano, uma dinâmica que costumava a aplicar era pedir que os participantes se levantassem e se conhecessem. Era dado um tempo de 3 minutos. O mais incrível que às vezes este tempo parecia muito, independente do número de pessoas que se encontrassem no recinto. Em geral a maioria cumprimentava 2 (duas) ou 3 (três) pessoas ao seu redor e retornava ao lugar em silêncio.

Ao final eu perguntava a eles como foi participar do exercício, e muitos diziam que era complicado, alguns reconheciam a vergonha e alguns a incerteza da resposta alheia, por isso preferiam não se expor.

Nos tendenciamos a fazer aquilo que para nós é confortável, onde nos sentimos confiantes ou seja, aquilo que já sabemos fazer e logo, sei em que provavelmente vai resultar como a mesma atividade no trabalho, conversar com os mesmos colegas, mesmos restaurantes, programas, comidas e principalmente, as mesmas atitudes e habilidades comportamentais. Em alguns casos, em índices tão elevados que é como se o indivíduo estivesse anestesiado, onde nem sequer percebe as oportunidades que existem ao seu redor. Isto leva a um estado de acomodação e é justamente onde mora o problema.

Todas incertezas criam em nós algo já muito falado atualmente, um efeito de certa forma que cria um limite para as nossas ações e nossa vida, é a famosa “Zona de Conforto”. Com um mundo em plenas transformações, com sistemas cada vez mais integrados, competitividade em condições nunca encontradas, onde idéias de que “Os mais fortes comem os mais fracos”, já foram substituídas onde “Os mais rápidos comem os mais lentos”, em uma era onde tudo que se sabe sobre tudo dobra duplica o seu conhecimento a cada ano, será que existe espaço para pessoas acomodadas, com resistência a mudança e ao novo?

Em seguida, solicitava as pessoas exemplos de situações onde estamos fora da zona de conforto e em geral os mais citados eram, novo emprego, uma nova função na empresa, um novo idioma, conhecer novas pessoas, lugares e tudo aquilo que é novo e não rotineiro. Ao final a pergunta mais importante realizada a platéia: As melhores e maiores oportunidades para a nossa vida, provavelmente estarão dentro ou fora da nossa zona de conforto?

A resposta você já sabe...

Ou seja, para obter novos resultados, melhores e diferentes, temos que expandir a nossa zona de conforto, e única forma é saindo dela, se arriscando ao novo, tentando, sendo flexível e experimentar. Para isso devemos deixar o pré-julgamento e agir.

Nota do Editor: André Girotto (andre@netprofitbrasil.com.br) é Diretor da Net Profit Brasil, Trainer e Coaching de gestores e participantes da TOTVS Interior Paulista (www.totvsip.com.br).