Depois de 126 dias, o horário de verão termina à zero hora do próximo domingo (21). Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar os relógios em uma hora. Em outubro, ao decretar o horário de verão, o governo estimou que a economia de energia chegaria a 5% nos horários de pico de consumo. Um decreto presidencial determinou, a partir deste ano, o período exato em que o horário diferenciado vai vigorar: começará sempre no terceiro domingo de outubro e terminará sempre no terceiro domingo de fevereiro. Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a ideia do horário de verão surgiu nos Estados Unidos, 100 anos antes da Conferência de Washington de 1884, com o fim de aproveitar a luz natural o mais possível durante os dias mais longos do ano. O Brasil começou a adotar o horário de verão em 1931/1932. Até 1967, o horário era decretado esporadicamente e sem um critério científico mais apurado. Depois, ficou 18 anos suspenso e só voltou no verão 1985/86, motivado por um racionamento de energia em função de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. “Outros países também fazem mudança na hora legal para aproveitar a maior luminosidade no período primavera-verão, a exemplo do que acontece na União Européia, nos Estados Unidos, no Canadá e na Rússia”, informa a Aneel.
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