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Gastronomia
08/11/2004 - 06h26
Carne de avestruz tem teor reduzido de colesterol
Agência USP de Notícias
 
Após comparar dados nutricionais e quantidade de gordura existente nas carnes de boi, porco, frango, peru e pato, pesquisadora da FSP constatou que, apesar de pouco comum no Brasil, avestruz tem a carne mais saudável.

A carne de avestruz, que começa a ser produzida e vendida no Brasil, tem 66% menos gorduras (lipídeos) do que a carne bovina e três vezes menos colesterol que os cortes de frango e peru. "O uso de cortes não aproveitados comercialmente em frios, embutidos e comida para bebês fará com que mais pessoas aproveitem o valor nutricional da carne de avestruz", afirma a professora Elisabeth Torres que coordenou um estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Elizabeth relata que em sua pesquisa utilizou amostras de nove cortes de avestruz fornecidas por uma associação de criadores. O número de calorias e as quantidades de proteínas, lipídios e colesterol foi comparado com as carnes de boi, frango, porco, peru e pato. "Cada 100 gramas de carne de avestruz possui 1,9% de lipídios, enquanto os cortes de boi, porco e pato apresentam 6% e os de frango e peru, 3%", compara. "Cada corte de avestruz possui 22,7 miligramas de colesterol em cada 100 gramas, contra 59 no boi, 61 no porco, 70 no frango, 65 no peru e 77 no pato."

A professora aponta que a carne de avestruz apresenta 100 calorias, enquanto a de boi tem 144 calorias, a de porco 143 e o peru 119. "Como a carne é mais vermelha que a de boi, também há indícios de que apresente concentrações elevadas de ferro, nutriente indispensável para o sangue, o que será verificado em novas pesquisas."

Preparações

Segundo a professora, o estudo analisou cortes de avestruz já utilizados comercialmente (miúdos, ostra, lombo, costas, lombo superior), mas existem tiras de músculos que possuem o mesmo valor nutritivo, mas não são vendidas. "Estes cortes, chamados aparas, podem ser misturados com carnes bovinas e de frango para a preparação de hambúrgueres, salames, salsichas, frios e embutidos em geral", diz a professora. "Devido ao uso das aparas e da mistura, o preço seria semelhante aos produtos existentes no mercado, mas com a oferta de alimentos mais saudáveis."

A professora observa que as aparas de avestruz podem ser usadas na composição de alimentos para bebês. "O alto teor de ferro seria um meio importante de prevenir a anemia, muito comum entre crianças, mesmo de classes sociais mais elevadas", afirma.

Elisabeth observa que o consumo de carne de avestruz cresceu na Europa devido a doenças relacionadas aos abates tradicionais, como o "Mal da Vaca Louca", as dislipidemias causadas pela carne de porco e problemas associados à salmonela em frangos. "A ave, que pode pesar até 160 quilos e medir 3 metros de altura, foi trazida da África e da Ásia", relata. Como a criação comercial é recente no Brasil, a professora aponta que o preço da carne ainda é elevado. "A criação de novas preparações estimulará o aumento da criação comercial, tornando o produto mais acessível aos consumidores."

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