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Brasil
04/11/2004 - 19h14
São Paulo lembra morte de Carlos Marighella
Leonardo Stavale - ABr
 
Há 35 anos morria o líder comunista Carlos Marighella, fundador da ALN.

Há 35 anos, em 4 de novembro de 1969, Carlos Marighella, fundador da Aliança Libertadora Nacional (ALN), foi assassinado a tiros por agentes da Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) sob comando do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Marighella marcara um encontro com dois frades dominicanos diante do número 806 da Alameda Casa Branca, em São Paulo. Em 1996, a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça condenou a União pela morte de Marighella por 5 votos contra 2. No local do assassinato, militantes e companheiros do líder comunista ergueram um monumento, uma escultura em granito, com 1,5 metro de altura. Oito meses depois de inaugurada, a obra foi retirada. Hoje (04), uma solenidade realizada por familiares, militantes e companheiros de Marighella lembrou os 35 anos de sua morte e marcou a reinaguração da peça, cujo corpo de granito é adornado pelo texto: "aqui tombou Carlos Marighella em 4 de novembro de 1969. Assassinado pela ditadura militar".

Carlos Marighella nasceu em Salvador, em 1911, filho de Maria Rita do Nascimento, negra e descendente de escravos, com um imigrante italiano, o operário Augusto Marighella. Em 1929, iniciou estudos de engenharia civil na antiga Escola Politécnica da Bahia e filiou-se ao Partido Comunista. Em 1932, deixou o curso de engenharia e foi preso pela primeira vez por distribuir boletins numa manifestação contra o governador Juracy Magalhães.

Depois disso, se mudou para o Rio de Janeiro. Voltou a ser preso em 1936 e foi anistiado em 1937. Detido novamente em 1939, passou seis anos nos presídios de Fernando de Noronha e Ilha Grande. Anistiado em abril de 1945, participou da redemocratização do país e da reorganização legal do Partido Comunista. Foi eleito deputado federal constituinte pelo estado da Bahia, assumiu o mandato em 1946, mas voltou à clandestinidade em 1948, após ter seu mandato cassado pelo governo de Eurico Gaspar Dutra.

Em São Paulo, Marighella passou a cuidar da ação sindical do PCB, participou da organização da campanha O Petróleo é Nosso e foi um dos organizadores da greve geral de 1953. Foi enviado por seu partido à China e à União Soviética e voltou ao Brasil em 1954.

Em dezembro de 1966, com o partido na clandestinidade, desligou-se do PCB e fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN) em 1967. A decisão de Marighella foi tomada após divulgação por Nikita Kruschev de relatórios que comprovavam os crimes cometidos pelo comandante soviético Josef Stalin. A ALN adotou a luta armada urbana como forma de ação política para restabelecimento do regime democrático e constitucional. Em 1968, deflagrou ações armadas para reunir fundos para a construção da ALN, mas foi morto no ano seguinte. A ALN sobreviveu na clandestinidade até 1974.

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