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Luiz Moura, você se assustou com aquele prédio de 6 andares na praia Grande; agora veja este, na orla da praia Perequê-Açu, que tem 4 onde é permitido somente 2... - E-mail

Não sou eu, apenas, que devo ficar indignado com a absurda permissividade que alguns conseguem para suas ações. Qualquer cidadão, cônscio, no mínimo, questiona: “Tudo isso aconteceu do dia para a noite? Quem é o amigo do rei em questão?”

O projeto de lei que regula “o uso e a ocupação do solo urbano” permanece, de modo estranhíssimo, na gaveta. Anos de discussões e dinheiro público gastos com o intuito de tapear os defensores de uma legislação urbanística moderna e justa. (Eu nem imagino o que resultou da balburdia que armaram; qual a qualidade que tem o tal projeto sumido, mas já ouvi que a “qualidade” foi a razão que motivou o desaparecimento do dito-cujo.)

Não bastasse a colcha de retalhos, a serviço do interessado da ocasião, em que a municipalidade (Câmara e Prefeitura) transforma a lei em vigor, ainda temos como agravante a inexistência de fiscalização. É o que podemos deduzir da imagem acima retratada. Se existissem fiscais, servidores públicos municipais, eles seriam cegos ou estariam sendo conduzidos vendados por aí. Basta saber que estes 4 (quatro) andares foram erguidos, tijolo por tijolo, sem desenho mágico.