O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,7% de fevereiro para março, passando de 94,9 para 94,2 pontos. A pesquisa divulgada dia 26 mostra que esse é o menor nível da série, iniciada em setembro de 2005. Segundo o estudo, o Índice da Situação Atual recuou 1,1%, para 98,3 pontos, o menor desde março de 2007 (97,8). De fevereiro a março, a parcela dos consumidores que estão confiantes com o presente momento diminuiu de 8,4% para 7,4%, enquanto a dos que consideram a situação atual ruim aumentou de 51,2% para 52,5%. Já as previsões relativas ao futuro próximo permaneceram estáveis (92,6 pontos), ainda assim, atingiram o menor nível da série. O estudo mostra que o percentual de consumidores que pretendem gastar mais com bens duráveis nos próximos seis meses caiu de 7,2% para 6,7%, enquanto a parcela dos que pretendem gastar menos subiu de 39,2% para 40,1%. No entanto, o consumidor está menos pessimista em relação à situação econômica local e da família nos próximos seis meses, e esse quesito contribuiu para manter o Índice de Expectativas estável. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base em uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras e conta com cinco quesitos da Sondagem de Expectativas do Consumidor. A coleta de dados para a edição de março de 2009 foi realizada entre os dias 2 e 20.
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