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Estamos assistindo há um verdadeiro despertar da profissão, um movimento intenso e contínuo de resgate e promoção dos valores das Relações Públicas. Nada mais inspirador do que profissionais que desbravam um mercado de trabalho ignorante e arredio. Que trabalham como verdadeiros agricultores preparando a terra (análises e diagnósticos), semeando (elaboração de projeto, planejamento e implantação de ações), cultivando (pesquisas de campo, avaliação e mensuração de resultados) para que os jovens profissionais possam começar a colher os bons (organizações cada vez mais conscientes da importância das relações públicas), belos (projetos de comunicação organizacionais cada vez mais complexos) e doces frutos (resultado da eficácia e da competência das relações públicas). Interessante verificar profissionais de outras áreas da comunicação rendendo-se finalmente aos encantos e talentos das Relações Públicas, como se agora eles estivessem olhando com novos olhos o que sempre esteve diante deles. É agora que as relações públicas com sua moral e ética organizacional própria esta servindo como o norte das organizações, contagiando toda a estrutura administrativa com seus princípios e valores. A comunicação organizacional em nenhum outro momento foi tão necessária como agora. O planejamento estratégico da comunicação em nenhum outro momento foi tão valorizado e buscado, momento onde padrões de qualidade são exigidos além do praticado pelas organizações. Padrões humanos, morais e éticos sendo redefinidos, priorizados, disseminados como um novo comando orgânico para o bom funcionamento do organismo. Nos colocamos agora como células tronco redesenhando o novo cenário organizacional; recompondo órgãos deficientes, substituindo matrizes ineficazes. Somos os profissionais aptos a criar as condições necessárias para que esta mudança ocorra de forma menos traumática. Permitindo a partir deste ponto que todo o conjunto renove-se. Emprestamos nosso feeling, recursos estratégicos e boa vontade na construção da nova organização, antenada com a globalização, mais antes e sempre voltada para seus recursos humanos que são a verdadeira vedete do sucesso empresarial. Nosso talento começa e termina na administração da boa comunicação entre os seres humanos. Administração de egos, administração das sutilezas humanas muitas vezes encobertas por virtudes aparentes.
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