Para que possamos render o máximo possível em um ambiente de trabalho ou estudo é imprescindível que existam boas condições de iluminação, determinadas de acordo com cada atividade. Isso quer dizer que os arquitetos e as pessoas que trabalham com design de interiores devem criar ambientes não só confortáveis, mas que, ao mesmo tempo, estimulem o ser humano a produzir da melhor maneira possível. Criar boas condições para a visão humana em um ambiente laborativo é indispensável para obtenção de bons resultados, ou seja, uma pessoa não conseguirá ter o máximo de aproveitamento da sua capacidade sem uma boa iluminação, além de correr o risco de prejudicar sua visão por conta de esforços que seriam desnecessários. Com isso me refiro não só à quantidade do que podemos produzir, mas à qualidade com que desempenhamos uma atividade. É importante que o local proporcione boa visibilidade e que forneça a orientação e a segurança necessária para as pessoas, pois só assim podemos trabalhar com eficiência e bem estar. Pensando nisso, existem sete dicas que costumamos adotar durante a execução dos projetos luminotécnicos: - Quantidade de luz - O local deve possuir um nível de iluminância (lux) que esteja de acordo com as regras dadas pela Norma de Iluminação NBR 5413, padrão que regula a utilização dos níveis de luz no Brasil. Fora desses padrões, a iluminação pode causar inclusive danos à visão; - Uniformidade - Não adianta disponibilizarmos uma quantidade de luz ideal se ela não estiver bem distribuída. Esse critério é indispensável para qualquer tipo de iluminação; - Ofuscamento - Devemos evitar esse fator, que parece inofensivo à qualidade de vida em um ambiente de trabalho, mas não é. Imagine uma pessoa que trabalha com muitos reflexos na tela do seu computador, por exemplo. Ela certamente terá mais chances de se encontrar em uma situação de stress, além de ter que realizar mais esforço visual para completar suas tarefas; - Flexibilidade - Lâmpadas de tarefa, ou seja, aquelas que se posicionam próximas ao local onde é realizado o serviço, precisam ser móveis e versáteis, já que, às vezes, o layout dos escritórios e salas de aula pode mudar; - Reprodução de cor - Precisamos enxergar os objetos em suas cores originais, principalmente em ambientes em que se trabalha com matérias-primas delicadas. No caso dos alimentos, por exemplo, a iluminação é muito importante para o controle de qualidade; - Aparência de cor - Nos locais de trabalho, a lâmpada deve fornecer uma luz com aparência fria, ou seja, mais azulada, já que esta tende a acelerar o sistema fisiológico; e - Economia de energia - Como, geralmente, os turnos de trabalho de uma empresa duram no mínimo oito horas, é necessário que se escolha lâmpadas que economizem energia. Isso irá gerar menores custos para a empresa e ainda ajudará na preservação do meio ambiente. Vale lembrar que essas dicas devem ser adaptadas para cada situação. No caso dos escritórios, a OSRAM, multinacional alemã com mais de cem anos de mercado, desenvolveu uma lâmpada com temperatura de cor na casa dos 8000K chamada LUMILUX® T5 SKYWHITE. A luz emitida por essa lâmpada cria a sensação visual do azul de um céu limpo, estimulando as pessoas a trabalharem com mais qualidade. Isso melhora não só o desempenho físico, mas o mental também, atuando diretamente no relógio biológico de cada pessoa. A idéia de conforto é subjetiva, ou seja, cada pessoa tem suas próprias condições para idealizar e produzir ambientes aconchegantes. Porém, existem alguns critérios que todas as pessoas levam em conta para se sentirem bem em um ambiente e a iluminação é uma delas. O bem estar no trabalho é fundamental para que possamos obter bons resultados e, ao mesmo tempo, de maneira prazerosa.
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