A caipirinha é 100% nacional. O drink brasileiro mais conhecido nacional e internacionalmente atrai, cada vez mais, admiradores tupiniquins e do exterior. A bebida virou quase que obrigatória em todos os tipos de eventos: desde festas de aniversários até casamentos. A tradicional caipirinha é feita com cachaça, açúcar e limão. “Mas como é da natureza do brasileiro a criatividade e inovação, hoje pode-se encontrar nos eventos desde caipirinhas com saquê ou vodka até com frutas como morango, kiwi, melancia, maracujá e até jaboticaba”, revela Dani Fontana Tranchesi, uma das sócias da NEO10 (www.neo10.com.br), empresa especializada em assessoria de eventos. No Brasil, a cachaça sempre foi amplamente conhecida, diferentemente do que acontecia na Europa e nos Estados Unidos. Lá a caipirinha era conhecida e identificada como uma bebida tipicamente brasileira. Porém, poucos sabiam que a tradicional caipirinha que é tomada no Brasil era feita com cachaça. No mundo inteiro, bebe-se caipirinha. Não há tradução para o nome da única bebida genuinamente brasileira, que conquistou o planeta com total autenticidade. “Mas só há pouco tempo, depois de tanta fama é que a caipirinha começou a ganhar status e uma imagem sofisticada”, explica Paula do Amaral Rocha, sócia da NEO10. Foi-se o tempo em que a caipirinha era popular. Cada vez mais ’descolada’, a bebida conquista fãs pelo mundo inteiro. A caipirinha nunca foi tão falada no exterior. A mais brasileira das bebidas está conquistando consumidores na Europa, Estados Unidos e até Austrália e Nova Zelândia. Nesses países, nossa caipirinha tem o status de bebida descolada e chique. “Aliás, a mistura brasileira de cachaça, açúcar e limão já é um dos dez coquetéis mais famosos do mundo e está na lista da revista inglesa Drinks International, bíblia dos produtores de bebidas”, explica Dani Fontana Tranchesi. Curiosidades Na época do reinado de D. Pedro II, antes da abolição, existiam os capitães do mato, responsáveis pelo senhor de engenho de zelar pela manutenção da ordem na senzala e nas matas onde se escondiam os escravos fugidos. Para os capitães do mato a cachaça pura bebida pelos escravos era muito ruim e agressiva, eles costumavam espremer um limão na caneca em que davam seus tragos. Com a abolição da escravidão, muitos capitães do mato perderam seu emprego e migraram paras as cidades, levando consigo o hábito de beber a cachaça espremida com limão. E como a origem do nome do sanduíche, o Bauru, a origem do nome da caipirinha vem daí, as pessoas chegavam no bar, viam o ex-capitão do mato tomando a sua, e pediam uma “igual ao do caipira” ou do “caipirinha”."
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