Dimitri Matoszko e Carlos Rizzo

Na ansiedade de mostrar o inacreditável diminuto tamanho deste beija-flor já havia postado uma foto, melhor, a foto de uma sombra que eu garanto que é, de um desses que, por engano, entrou em minha casa.

Há pelo menos cinco anos tentava uma boa foto deste beija-flor e de repente o Dimitri me manda uma foto incrível! Agora vocês podem ver com clareza o que é aquela sombra do primeiro artigo.

Estava pelo quintal de casa quando um desses passou por mim. Fui atrás e descobri um lugar por onde ele passa todos os dias e me postei a espera de um bom clique. É um exercício de paciência. Ele é pequeno, rápido, inquieto e dificilmente se expõe fora das folhas. Quando você consegue mirar não dá tempo de focar, ele já saiu voando. Mesmo assim tive o meu quinhão de sorte e desta vez coloco minha foto ao lado da foto do Dimitri. Não vale comparar a qualidade, mas vale pela oportunidade do registro e um novo problema: temos boas fotos porém, percebe-se que existe alguma diferença. Com certeza os dois são Phaethornis ruber, mas de quais espécies?

Pelo menos agora vocês podem imaginar a emoção que é estar entre as árvores, ouvir o som de um vôo que você pensa ser de uma mamangava, olha assustado e vê esta belezinha.

É uma benção!