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Comportamento
08/04/2008 - 12h48
Rivalidade entre irmãos
 
 

O ciúme é o principal motivo da rivalidade. Isso ocorre com freqüência quando, principalmente, o menor vê em seu irmão um "teto impossível de alcançar". Segundo especialistas, os pais devem ser imparciais e deixá-los tentar se entender sozinhos

Até recentemente na Europa, em especial na Espanha, um filho era eleito pelos pais para cuidar deles até o final da vida, o que significava uma herança maior que os demais filhos, que precisavam sair de casa para fazerem a própria vida. O filho escolhido era aquele que mais se afinava com os pais ou, geralmente, o primeiro filho do casal, que também ficava encarregado de manter os costumes da família.

Atualmente, a ordem organizacional de uma família se constitui da autoridade dos pais e da igualdade entre os irmãos. Mas nem sempre é assim. Quando esta igualdade se vê abalada, surge o sentimento de ciúmes e competição para ver quem será o melhor, quem reinará no coração dos pais. "Este sentimento de rivalidade pode ser aumentado de acordo com as atitudes dos pais quando, muitas vezes, eles querem que um irmão se espelhe no comportamento e nas reações do outro", explica a psicoterapeuta Maura de Albanesi. Estas atitudes, ao invés de gerar motivação para melhorar o comportamento dos irmãos, só instigam mais a inveja, o ciúme e a raiva entre eles, além de diminuir a auto-estima de cada um, causando afastamento entre eles.

No fundo, os pais querem ver a família unida, harmoniosa e com o mesmo valor entre os membros. Neste caso, qualquer um que se diferencie pode ser rejeitado e o amor posto sob condições. A fantasia criada é a de que se por ventura não existisse irmãos, o filho único bastaria para agradar aos pais. Por isso, é comum o sentimento de ciúmes de uma criança quando chega ao mundo um irmãozinho, como se os pais dissessem: "você não é suficiente para nós, precisamos de mais um filho".

Cada filho ocupa um lugar na constelação familiar; este lugar é demarcado pelo nascimento e traz direitos iguais, porém deveres diferentes. Na antroposofia (conhecimento do ser humano) estuda-se o perfil psicológico do primeiro, segundo e terceiro filho, que são:

Primeiro filho: recebe maior atenção, cuidados e expectativas especiais, cabendo a este manter os costumes. Normalmente, este é mais apegado à família, pois, na falta dos pais, é ele quem toma a iniciativa para manter a família unida, promovendo encontros.

Segundo filho: normalmente são os que ficam em cima do muro diante de situações decisórias, realizando um papel de intermediário.

Terceiro filho: é considerado o teto da casa, aquele que foge dos padrões da família. É comum o sentimento de não pertencerem a esta família. São pessoas mais voltadas ao futuro e lançam-se em empreitadas diferentes.

Quarto filho: tem a mesma dinâmica do primeiro, porém mais acentuada.

Quinto filho: semelhante ao segundo.

Sexto filho: semelhante ao terceiro.

E assim por diante. "Muitas vezes, a rivalidade se instaura quando esses papéis não são respeitados, o segundo filho quer ocupar o lugar do primeiro, por exemplo. A rivalidade diminui quando há respeito pela individualidade e pelo lugar que cada um ocupa, estimulando os pontos favoráveis, sem utilizar o outro como exemplo de comportamento almejado, bem como pela igualdade de afeto e regalias que os pais propiciam. Isto não quer dizer dar o mesmo para todos, mas dar para cada um, o que cada um necessita", completa Maura.

A psicoterapeuta Maura de Albanesi dá algumas dicas que podem amenizar a rivalidade entre irmãos, veja:

- Nunca atribua a culpa à criança mais velha por ficar zangada com a menor. É muito difícil saber quem tem razão;
- Evite tomar partido, seja isento. Desta forma, você evita que algum deles se revolte e se sinta injustiçado, pois ao tomar partido pode aumentar a rivalidade;
- Não se envolva nas discussões, deixe-os tentar resolver os problemas sozinhos;
- Quando perceber que eles não vão chegar a nenhuma conclusão, converse calmamente com os dois, entenda a posição de cada um, fazendo com que exprimam o que estão sentindo um com relação ao outro;
- Não demonstre preferência por um dos filhos.

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