26/11/2024  11h32
· Guia 2024     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Turismo e Viagem
19/09/2007 - 08h00
O calcanhar de Aquiles
Otavio Demasi
 

Infra-estrutura urbana, estrutura turística, equipamentos diversos, belezas e recursos naturais, são ingredientes para o turismo receptivo. A pergunta que se faz é: só isso basta para conquistar e atrair fluxos ao núcleo receptor? O que se denota, são correntes naturais, na maioria das vezes de pouca expressão e correntes de veranistas que se deslocam para núcleos receptores, sem utilizar ou sub utilizando em pequena escala os equipamentos públicos e privados.

Na maioria das vezes, se esquece que o produto turístico, embora em abundância, deve ser estudado, pesquisado, analisado e ter um tratamento, a fim de ser convenientemente vendido aos potenciais compradores. O procedimento normal é o de “venha nos conhecer, pois temos muitas atrações”. É hora de entender que a criação de produtos, serviços não foge muito ao que a indústria em geral faz: cria modelos diferenciados todos os anos, sabonetes com novos perfumes ou novas embalagens e daí por diante.

O que falta aos núcleos receptores e a todos que têm uma parcela na determinação das políticas, táticas e estratégias é determinar o que “embalar” e como colocar à venda e que esteja à disposição no momento que o turista queira comprar. Na maioria dos núcleos receptores é adotada a tática de que o turista acha tudo sozinho, porque quer consumir. Falta sistematização das atividades, informações, horários, preços, sinalização, política de animação, entretenimento, distração e lazer.

Necessário se faz também, preparar a população, conscientizando-a e sensibilizando sobre a importância macro do turismo. Na área educacional, reside um grande trunfo, pois nas escolas desses núcleos muito poderia ser ensinado, nas áreas de história, geografia e também a aplicabilidade de uma política de formação específica, já que só na área hoteleira, são mais de 50 profissões. O mais calamitoso é a falta de roteiros, pois eles ampliam a estacionalidade, distribuindo a renda por toda a população local e quanto maior for a diversificação desses roteiros, maior é a chance de atrair demanda. Precisa-se oferecer o que fazer, o que ver com opções para todos os bolsos e idades em todas as épocas do ano.


Nota do Editor: Otavio Demasi (odtur@ig.com.br) é Jornalista e Consultor em Turismo.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "TURISMO E VIAGEM"Índice das publicações sobre "TURISMO E VIAGEM"
05/12/2022 - 05h56 O que pode e não se pode fazer no Oriente Médio
09/06/2022 - 06h29 Festival de Inverno de Campos do Jordão 2022
23/04/2022 - 06h20 Praia de Pipa: passeios e mirante oculto
07/04/2022 - 06h35 Cinco motivos para praticar ecoturismo no Brasil
29/12/2021 - 05h42 Campos do Jordão realiza 1º Festival de Verão
12/12/2021 - 06h03 Rio anuncia recomendações para o réveillon
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2024, UbaWeb. Direitos Reservados.