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COLUNISTA
Carlos Rizzo
09/09/2007 - 07h08
Voar é com os albatrozes
 
 
 
Divulgação 
  Diomedea chlororhynchus (albatroz-do-bico-amarelo).

Há mais de dois anos estava atrás da confirmação do registro da visita deste albatroz-do-bico-amarelo, Diomedea chlororhynchus, e seu nome em inglês é Atlantic Yellow-nosed albatross, expressando bem que é uma ave encontrável somente no oceano Atlântico. Na verdade não existe distância nem limites para os albatrozes, eles passam 90% da sua vida voando. No caso deste albatroz seu território se estende da África do Sul, América do Sul, do Brasil ao Uruguai podendo ocasionalmente ser encontrado em terras australianas. Entre os albatrozes está a maior ave voadora do mundo que é o albatroz-errante, Diomedea exulans, que chega a medir 3,5 m de envergadura, de uma ponta a outra ponta da asa.

O primeiro vôo, assim que abandonam o ninho, pode durar até cinco anos sem nunca pousar em terra. Quando atingem a maturidade sexual, pousam uma vez ao ano para nidificarem um ovo por vez. Este albatroz nidifica no arquipélago de Tristão da Cunha que é considerado um dos locais mais inacessíveis do mundo. Esta é outra característica dos albatrozes, fazem seus ninhos em locais inóspitos para protegerem seu único filhote. Mesmo assim, um outro albatroz daquela ilha, o albatroz-de-tristão, foi extinto pela ação dos ratos incluídos pelos navegantes naquele local. Outro grande inimigo dos albatrozes são os grandes barcos de pesca, esta foto consegui no Instituto Argonauta que é ligado ao Aquário de Ubatuba e tem um centro de recuperação de aves. Este está se recuperando de alguma trombada e logo que puder voar será reintegrado ao seu ambiente, o céu, que não tem fronteiras.


Nota do Editor: Carlos Augusto Rizzo mora em Ubatuba desde 1980, sendo marceneiro e escritor. Como escritor, publicou "Vocabulário Tupi-guarani", "O Falar Caiçara" em parceria com João Barreto e "Checklist to Birdwatching". Montou uma pequena editora que vem publicando suas obras e as de outros autores.
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