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Brasil
07/08/2004 - 19h20
Estudantes unidos contra o calote
 
 

A terrível tradição de se dar calote nos restaurantes no dia 11 de agosto, o "Dia do Advogado", começou com a implantação, do primeiro curso jurídico no Brasil. Os acadêmicos de Direito das primeiras faculdades brasileiras, situadas em Olinda - PE e no Largo do São Francisco - SP, contavam com o ambicioso convite dos altivos donos de restaurantes e confeitarias, para saborear suas mais depuradas especiarias sem quaisquer gravames. Era na sua essência uma forma de conquistar o afeto dos futuros doutores, já que tal ato garantiria o retorno dos mesmos juntamente com seus familiares, clientes e agregados quando já formados e privilegiados financeiramente.

Porém, com a propagação dos cursos de Direito, esta prática tornou-se inviável, com a mudança, esses futuros operadores de Direito passaram a, espontaneamente, no dia 11 de agosto, se convidar a visitar os restaurantes bem como a degustar suas especiarias deixando, no final, o valor devido PENDURADO sob o pretexto de que retornariam ao estabelecimento onde foram bem tratados quando se formassem para acertar a dívida, ou seja, esses estudantes transformaram-se no pesadelo dos donos dos grandes restaurantes e churrascarias, ficando conhecidos e afamados como caloteiros e oportunistas, adjetivos estes, que acabaram por denegrir a imagem dos estudantes de Direito do Brasil.

Era essa a tradição. Agora, um grupo de estudantes de direito do Distrito Federal a fim de provar a boa intenção da tradição do Pendura, bem como a nossa preocupação com os problemas sociais, lança o projeto PENDURA SOCIAL.

O projeto consiste em pedir doações aos restaurantes que sofriam com o "calote", trazendo assim, vantagem para os dois lados, haja vista a insegurança dos donos dos estabelecimentos nesse dia. Os insumos doados pelos restaurantes são preparados e servidos pelos acadêmicos visando alimentar crianças carentes e mostrar a preocupação com o social sem deixar de manter a tradição e comemorar o dia do advogado, entretanto neste dia são as crianças que dão o calote, comem às custas dos restaurantes (doação) e estudantes (preparação e distribuição) além de gozarem de um dia de pura diversão.

Os estudantes se dividem em comissões para passearem com as crianças no zoológico, enquanto outra comissão prepara o almoço e outra as brincadeiras.

É um dia de muita satisfação para os estudantes, que ao invés de estarem dando calote em restaurantes, estão contribuindo para o social, alegrando inúmeras crianças.

O primeiro Pendura Social ocorreu no ano de 2001 em uma creche de Brasília o "Nosso Lar", e alimentou e divertiu cerca de 300 crianças de 0 à 12 anos. No ano seguinte, 2002, o evento, o espaço e o público quadruplicaram. O evento que no ano de 2001 contava com a ajuda de 20 acadêmicos voluntários para atender 4 creches (300 crianças) dentro de uma delas, ocorreu, desta vez no Jardim Zoológico, com 100 voluntários, 20 creches e um público de 1.200 crianças. Em 2003, o sucesso foi grande! Um fantástico almoço no Zoológico, contou com 400 alunos de direito, voluntários que resolveram trocar o antigo pendura pelo Pendura Social, para alimentar e brincar com 2.000 crianças.

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