24/04/2025  11h11
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Comportamento
29/08/2007 - 10h09
Meu filho é emo. E agora?
Carla Furtado
 
A apologia à tristeza pode esconder traços depressivos dos adeptos à nova onda adolescente. Pais devem estar atentos.

Com um tom dos góticos e darks da década de 80, os Emos são a mais recente tribo dos centros urbanos. Batizado a partir da abreviação da palavra inglesa emotional, o movimento ganhou força entre os jovens brasileiros em 2003, em São Paulo, e depois se espalhou por todo o País. "Podemos reconhecer um integrante pelas roupas exóticas, sempre em cores escuras como preto e roxo. Há também, um estilo próprio de cabelo e maquiagem", descreve a hebeatra Mônica Mulatinho, da Cia do Adolescente & Família, em Brasília.

Avessa a qualquer tipo de rotulação - especialmente no trato com jovens, que estão em plena transformação -, a médica não pôde deixar de notar um traço forte entre os adeptos do movimento. "Há uma apologia à tristeza no discurso dos emo, a melancolia é quase um estilo de vida para eles. Tudo bem, quando se trata apenas de uma atitude de contestação. Mas, a questão preocupa quando isso esconde alterações de ordem psíquica", esclarece a médica.

Nos últimos meses, Drª Mônica registrou uma procura crescente de pais que buscam compreender melhor o movimento. "Ao verificar, por exemplo, a lista de comunidades do filho no Orkut, alguns notaram a adesão a sites que pregam o suicídio", descreve. Segundo a especialista, nesses casos, os pais devem redobrar a atenção e avaliar se há sintomas adicionais como distúrbios de alimentação, sono, humor, entre outros. "Na dúvida, devem procurar assistência profissional, com vistas a afastar o diagnóstico de depressão", orienta.

Seja qual for o caso, a médica é enfática: todo adolescente escolhe companhias que se alinham ao temperamento e ao comportamento que ele vivencia no momento. "A pior escolha que os pais podem fazer é julgar a tribo, atribuindo a ela a responsabilidade pelo novo visual e pela atitude do filho. Acompanhar de perto o que o jovem faz e com quem anda, estabelecendo limites com afetividade é uma das maiores demonstrações de amor. E isso não pode ser delegado, é tarefa dos pais", conclui.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "COMPORTAMENTO"Índice das publicações sobre "COMPORTAMENTO"
01/06/2022 - 06h26 Meu filho não tem amigos, o que fazer?
25/02/2021 - 06h16 Namoro online: atenção aos sinais de alerta
13/02/2021 - 07h17 Namorado gringo?
11/02/2021 - 06h14 Dez dicas de etiqueta nas redes sociais
03/02/2021 - 06h08 Por que insistir em um relacionamento desgastado?
28/01/2021 - 06h19 Mulheres independentes assustam os homens
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.