Ilha dos Pescadores - Seria construído um Mercado Municipal de comércio variado, com predominância do pescado, totalmente coberto. A Ilha receberia um aterro elevando o nível do seu piso, em mais ou menos 2,00 m, dando um rápido escoamento para as águas pluviais, ficando bem protegida das enchentes e proporcionando à rede coletora de esgoto um excelente desnível em relação ao coletor público. (Este desnível é o problema de hoje, que impede que o esgoto da Ilha seja ligado ao coletor público). Seria dada continuidade ao muro de arrimo já existente em todo o perímetro da Ilha, sem rejuntamento das frestas (junta seca) entre uma pedra e outra para não prejudicar o ecossistema ali existente. No Mercado Municipal, o muro serviria como ancoradouro para os barcos pesqueiros e, os boxes correspondentes fariam frente para o interior do mercado e fundos para o rio. O pescador venderia seus peixes diretamente ao consumidor, sem a presença incomoda do atravessador. O rio Grande de Ubatuba teria seu leito dragado até o Horto Florestal (onde já tinha sido construído o primeiro salão do Centro de Convenções), para permitir a navegação de embarcações de maior calado, já pensando na construção de futuras marinas e condomínios de alto luxo ao longo do rio. No loteamento Jardim Cracóvia, à margem do rio Grande, do outro lado da Ilha dos Pescadores, havia projeto, de um empresário do ramo, para a construção de uma grande marina. Sendo o local de fácil acesso, e privilegiado pela avenida Brasil, marginal do rio Grande, interligando a avenida Dr. Félix Guisard à futura rodovia RIO - SANTOS, que já tinha sido incluída e aprovada no Plano Viário da Cidade, que era a principal parte do Plano Diretor. O projeto da marina só não foi implantado por incompatibilidade com a altura da ponte em relação ao nível do rio, ficando o problema para os governos seguintes: Dr. Alberto e Celso Teixeira Leite. O problema só foi revisto no governo Basílio de Moraes Cavalheiro Filho - 1973-1976 (só fogo de palha) - e ignorados pelos sucessores. Em Ubatuba é assim... Clique aqui para acessar a listagem dos textos (já publicados) da série Construindo o passado II.
Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail para thecaliforniakid61@hotmail.com.
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