A implantação e implementação do Turismo Regional passa por um forte processo de vontade política, contando com a participação da comunidade, iniciativa privada e governos, prosseguindo com uma ação macro de conscientização. A institucionalização pode ser em forma de: Agência Regional de Desenvolvimento Turístico; Câmara Regional de Turismo; Fundação; Convention and Visitors Bureau (Central de Captação de Eventos e Turistas); Empresa de Economia Mista; Núcleo de Turismo ou via Fórum de Desenvolvimento Turístico. O prioritário é o profissionalismo acima de tudo. Exige-se um diagnóstico profundo das vocações, potencialidades, sinalização, serviços, produtos, compras, entre outras. Estudo de roteiros diversificados que vão de encontro ao maior número de turistas potenciais e sejam factíveis aos mais diversos padrões econômicos a serem conquistados; levantamento e análises estatísticas que norteiem políticas públicas e privadas de desenvolvimento. · Pesquisa de mercado e de opinião que mostrem as políticas, táticas e estratégias para a comercialização regional. · Visar o aprimoramento dos serviços, criar uma política de preços real, incrementando o surgimento de Central de Compras para hotéis, agentes, transportadores, Central de Reservas, Central de Divulgação, Central de Captação de Eventos, entre outros. · Eleger o aspecto diferencial referencial de cada município, visando oferecer o máximo aos turistas, montar Calendário de Eventos solidário anual, com o propósito de atrair turistas e a região permanecer na mídia o ano inteiro, criar mecanismos de financiamento para os investimentos específicos. · Outros Como ou onde acontece o faturamento em conjunto? Todas ações cooperativas e ou em parceria, trazem reduções de custos, somam esforços, equipamentos, idéias e serviços, ampliando os horizontes e fortalecendo todos o grupo. · Conscientização: campanhas integradas, com menor custo, maior abrangência e mais retorno;
· Treinamento: facilidade de concretização de centro de treinamento e ou de junção de esforços visando contratação de especialistas;
· Equipamentos: utilização comum de equipamentos, máquinas, mormente na área de eventos, congressos, simpósios, feiras;
· Folheteria: confecção de peças promocionais com maior tiragem e menores custos com maior variedade de opções;
· Divulgação: ações integradas sobre a mídia (rádio, jornal, televisão, revistas), ações de relações públicas (visitas, participação em eventos), mais volume de informações, matérias mais diversificadas, fotos variadas etc.;
· Eventos: utilização de prestadores de serviços regionais, bem como de equipamentos diversos, elaboração de calendário anual, que evite concorrência;
· Roteiros: elaboração do maior número de opções, para todos os gostos, idades e bolsos, o que fará aumentar o tempo de permanência;
· Compras: definir se possível pólo específico de comércio, evitando ao máximo a concorrência o que permite aumentar a oferta de produtos, evitando concorrência selvagem onde todos perdem; manter o comércio turístico aberto o ano todo. Pode-se implantar centros de compras, artesanato, gastronomia entre outros em forma de shopping;
· Central de Compras: aglutinar na região os empresários de um mesmo ramo de atividade e realizar compras no atacado com preço final mais baixo;
· Marketing: pesquisa macro, visando auscultar o público potencial em relação a região, obtendo redução de custos; · Produção Caseira: incremento de vendas cooperativadas entre outros. Nota do Editor: Otavio Demasi (odtur@ig.com.br) é jornalista e consultor em turismo.
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