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Cidades
24/11/2006 - 17h08
Perigo no jardim
 
 
Cultivar plantas em casa requer atenção. Muitas espécies possuem substâncias tóxicas que podem levar à morte. Para evitar acidentes mais graves, é necessário tomas alguns cuidados especiais

Cultivar plantas em casa tem inúmeras vantagens. Além do caráter decorativo, elas têm inúmeras funções terapêuticas. Porém, muitas pessoas não sabem que algumas espécies são tóxicas e que, dependendo do grau de intoxicação, podem causar a morte.

As plantas tóxicas mais comuns são: "Comigo Ninguém Pode", "Costela de Adão", "Sete Facadas", "Espirradeira", "Orelha de Burro", entre outras. Ao serem ingeridas, causam diarréias. "É o caso da Azaléia. Essa flor produz uma toxina chamada antrometotoxina, que age agressivamente no sistema digestivo", explica a florista Clarice Valente, lembrando que nos casos mais graves, a vítima pode apresentar irritações cutâneas.

Ela diz, ainda, que quem quiser cultivar uma espécie tóxica precisa tomar alguns cuidados. "Na maioria dos acidentes, as vítimas são as crianças, pois grande parte das plantas tem cores que são atrativas e aparenta ter um sabor agradável", descreve.

Conservar as crianças longe das plantas e sementes e ensiná-las a não colocarem objetos na boca são alguns dos cuidados a serem tomados. Mas para garantir resultado, os adultos também devem ter alguns conhecimentos para evitar a intoxicação, como conhecer os nomes das espécies e não comprar plantas sem saber a procedência. "Em caso de acidentes, o aconselhável é levar a vítima imediatamente para o hospital", recomenda Clarice.

E os cuidados devem se estender para a mesa. Clarice conta que algumas verduras e legumes muito presente na dieta do brasileiro possuem toxina naturais e que podem causar intoxicação se forem ingeridas em quantidades excessivas, durante um tempo prolongado.

"A espinafre, por exemplo, contém ácido oláxico. Em excesso, causa irritação digestiva, náuseas, vômitos, diarréias, distúrbios renais e cólicas abdominais", adverte a florista. Outra verdura comum no dia a dia é a beterraba. Na salada ou em forma de suco, elas liberam saponinas, substância que causam distúrbios gastrointestinais.

Plantas alucinógenas - Algumas espécies, além de causarem intoxicações, provocam alterações sensoriais e psíquicas. O seu uso geralmente está associado à ilegalidade, mas algumas delas são muito utilizadas para fins terapêuticos.

É o caso da folha da Coca, arbusto que cresce em regiões tropicais e subtropicais de clima úmido, encontrada principalmente na Bolívia, México e Colômbia. Nesses países, é comum as pessoas mascarem as folhas da planta para fins medicinais. Porém, se misturada com solventes, ela se transforma na cocaína. O consumo da droga causa euforia, seguida de depressão.

Já os vegetais beladonados, como a "Saia Branca", "Doce Amarga", "Erva Moura", "Toe", entre outros, possuem princípios ativos com propriedades anticolinérgicas. Eles eram utilizadas na Antigüidade para ficar mais próximo das divindades.

O arbusto de cor esverdeada "Absinto" é muito usado para fazer bebidas alcoólicas. O seu princípio tóxico é a "tujona", que pode provocar tremores, fraqueza muscular, delírios e convulsões.

"É preciso ficar atento a essas plantas. Mesmo não sendo usadas para decorar casas e jardins, elas são freqüentemente utilizadas para o tráfico e aliciamento de jovens", diz Clarice.

Há, ainda, vegetais com interesses toxicológicos. É o caso da Mamona, planta comum no Brasil e encontrada nos terrenos baldios. A sua fruta é utilizada para fazer óleos, mas a ricina, substância presente na semente, pode causar a morte.

Outra planta muito comum é o Caju. A fruta é utilizada para fazer sucos, polpas ou são ingeridas diretamente. A sua semente, a castanha, em contato com a pele, pode causar irritações dermatológicas.

Cuidados necessários para evitar intoxicação

• Conhecer as plantas perigosas da região e da residência, pelo aspecto e pelo nome;
• Não comer plantas sem saber a procedência;
• Conservar plantas, sementes, entre outros longe do alcance de crianças;
• Ensinar as crianças a não colocar nenhum objeto ou plantas na boca;
• Identificar a planta antes de comer seus frutos;
• O aquecimento ou cozimento, nem sempre destroem a substância tóxica;
• Não tomar nenhum remédio caseiro sem antes consultar um médico;
• Evitar aspirar a fumaça de plantas que estão sendo queimadas;
• Não existem regras para práticas seguras para se distinguir plantas comestíveis das venenosas.

Primeiros socorros em casos de acidentes

• Retire da boca o que resta da planta, cuidadosamente;
• Enxágüe a boca com água corrente abundante;
• Faça ingerir água, leite, clara de ovo;
• Examine a língua e a garganta para verificar a irritação causada;
• Procure um médico;
• Guarde a planta para identificação e informe-se sobre nome e características da mesma.

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