Reprodução ajustada | |
Muito reveladora a resposta do Beto Avaloha Segantini, não esperava a confissão pública da incompetência que permeou a Diretoria Executiva da Fundart neste ano de 2006. Incompetência que apontei e provocou a execração do Carlos Rizzo na Fundart. Ao afirmar que ficou incomodado com o patrocínio do filme, afirmar que não fora encomendado, não fora discutido, não fora visto pelos conselheiros e não fora visto pela diretoria, contradiz o documento acima assinado, por seis dos sete conselheiros e devidamente inscrito no protocolo da Fundart. Para quem diz que um dia foi presidente da Fundart (seria meia verdade ou meia mentira?) a ignorância demonstrada chega a assombrar. Sendo atualmente, chefe de patrimônio não lhe cabe competência contra uma decisão do Conselho Deliberativo e contra a opinião do seu superior imediato, que também assistiu ao filme, cabe menos ainda boicotar um trabalho que não viu, não assistiu, não conversou com o autor e ainda tem a petulância de se dizer capaz de fazer melhor. Melhor que o que? Se não viu nada e não sabia de nada. Fica claro que agiu sem o conhecimento dos fatos como um simples pau-mandado que é, revelando claramente ausência de convicção de idéias. O pedido de patrocínio para o filme “Educação ambiental e populações tradicionais” foi apresentado e aprovado pelo Conselho com a condição de antes ser assistido e comprovado o valor do trabalho do Sr. Flávio Faria. Este veio até Ubatuba e apresentou o seu trabalho, esclareceu as dúvidas recebeu pessoalmente a aprovação e elogios dos Conselheiros e do Ney Martins. Voltou para Avaré (não São Paulo como diz Beto) com a aprovação verbal do requerido. Por garantia, ainda solicitei a ele que aguardasse o documento acima antes de efetuar as despesas necessárias para que o filme fosse apresentado no Festival de Cuiabá. Incomodado, Beto Avaloha Segantini boicotou o Sr. Flavio Faria simplesmente pensando que este fosse meu amigo. Não desfruto da amizade do Sr. Flavio Faria e depois dos fatos acima não tenho nem o seu respeito. Afirmar que ele é “meu amigo de São Paulo” revelou a mesquinhez das decisões da Diretoria Executiva em 2006, que se preocupou mais em execrar o Carlos Rizzo do que o cumprimento das suas obrigações, pagas com dinheiro público. Se o Beto Avaloha Segantini tivesse se norteado pelas minhas verdadeiras amizades garanto que não teria se transformado no pau-mandado que é hoje e, não se prestaria a homem-de-palha que revelou ser no seu artigo. Estou certo? Professor Q. Fiquei impressionado com o currículo apresentado, pena que caráter não se aprende em escolas, dizer-se ex-Presidente da Fundart não corresponde à realidade, substituir o presidente é função do cargo de diretor cultural, substituir função não lhe dá o cargo, ou depois de tanto tempo ainda não se dignou a ler os estatutos da Fundação? Realmente não conte comigo em roda de samba em que o cantor não sabe o que esta cantando. (*) Comeu buta! – ser logrado, enganado. Butiá é um vegetal medicinal, tem um cheiro doce que engana quem se atreve a morder, pois é muito amargo. “Conversas ao pé do fogo”, Cornélio Pires.
Nota do Editor: Carlos Augusto Rizzo mora em Ubatuba desde 1980, sendo marceneiro e escritor. Como escritor, publicou "Vocabulário Tupi-guarani", "O Falar Caiçara" em parceria com João Barreto e "Checklist to Birdwatching". Montou uma pequena editora que vem publicando suas obras e as de outros autores.
|