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Brasil
05/07/2004 - 12h50
Professora da UnB fala sobre PPP
Lana Cristina - ABr
 

Ouvir a sociedade e tirar lições da experiência de outros países são alguns dos conselhos da professora da Universidade de Brasília, Janann Joslin Medeiros, para o sucesso das parcerias entre os setores público e privado no Brasil. Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Administração, ela participou do projeto Sexta Com Ciência, promovido quinzenalmente pela Secretaria de Inclusão Social do ministério da Ciência e Tecnologia, onde falou sobre o Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP).

Janann fez um retrospecto do histórico das parcerias no mundo inteiro e lembrou a experiência da Inglaterra, que desde a década de 80 trabalha com parcerias entre os dois setores. O tipo de PPP proposto pelo governo, e cujo projeto está em análise no Congresso Nacional, é o de investimento, segundo a professora e isso vem a suprir uma lacuna do investimento privado em áreas antes tipicamente desenvolvidas pelo setor público. "No meu país, os Estados Unidos, a realidade da parceria é diferente porque o setor privado domina boa parte de atividades que aqui no Brasil são tradicionalmente desenvolvidas pelo Estado", registrou Janann para exemplificar o porquê da necessidade da ouvir a sociedade sobre o melhor tipo de parceria entre os setores público e privado no Brasil. "Para atender as expectativas da sociedade brasileira, é preciso que a sociedade seja ouvida", disse.

Para ela, a parceria é uma relação interessante, mas implica no desafio de desenvolver habilidades para mantê-la. "É como num casamento em que o contrato é só o princípio de tudo, depois é preciso aprender a negociar", comparou. Na Inglaterra, relatou Janann, houve casos de contratos de parceria em que, depois de longo prazo, e o serviço executado, percebeu-se que o governo pagou além da conta e isso forçou a uma renegociação dos termos. Lá, as parcerias se dão na área de infra-estrutura, como transportes e energia elétrica.

Janann registrou também que, pelo histórico das parcerias no mundo, há mais casos de fracasso do que de sucesso. Por isso, é preciso que se estude formas de "reduzir essa mortalidade". O grupo que a professora coordena na UnB trabalha justamente nessa linha, o estudo de gestão de alianças estratégicas. Ela disse que é preciso o governo definir com muita clareza o melhor tipo de parceria para atender ao cidadão para que não haja queda na qualidade dos serviços, nem aumento de custos e tarifas.

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