Mentiras e descasos
Luiz Moura | |
Segundo o Imprensa Livre, em matéria intitulada “Câmara faz reforma não autorizada em prédio tombado”, datada de 30/09/2006 e publicada no site do jornal na Internet, Martiniano Nelson Viana (diretor-presidente) e José Roberto Segantini (chefe do patrimônio e arquivo), ambos funcionários da Fundart, dão publicidade a denúncia feita (por eles) ao Condephaat, sobre descaracterização do prédio utilizado pela Câmara Municipal de Ubatuba. Há um ano venho falando da necessidade de restauração do prédio em questão e agora, quando resolvem restaurá-lo, esses incompetentes querem impedir. A Fundart deveria ser co-responsável pela restauração e não uma atravancadora. Com as caras-de-pau que lhes são peculiares, os denunciantes mentem ao dizerem que o prédio está sofrendo reforma em sua estrutura e arvoram uma competência legal que, de modo acintoso, fazem questão de ignorar quando os bens públicos estão sob suas responsabilidades. Eles sim (componentes da Diretoria Executiva da Fundart), descaracterizam as áreas tombadas e não promovem as restaurações necessárias. Aqui, no “De olho em Ubatuba”, denunciei alguns dos abusos por eles cometidos (25/09/05, 11/04/06 e 28/06/06). Nada ouvi desses, como dizem os caiçaras, “nós cegos”, quanto aos problemas ocasionados pela cobertura da “Feira de produtos afins” ou sobre o Cruzeiro existente na praia de Iperoig. A substituição do mosaico português por piso industrializado, na avenida Iperoig, em nada abalou esses representantes da “curta política” que impregna o Executivo municipal. Recomendo a você internauta que leia Um artista holandês em Ubatuba? para que acompanhe o que estou falando. A eles em nada adianta a leitura, pois cultuam o apedeutismo. Escrevo, só agora, pois cansei de esperar que a Câmara Municipal de Ubatuba, ofendida por esses incompetentes convictos, tomasse alguma atitude. Por aqui, qualquer servidor público municipal pode ficar em rusgas infundadas com os outros dois poderes sem que nenhuma reprimenda aconteça. A foto acima mostra uma das (recentes) transgressões cometidas pela Diretoria Executiva da Fundart e por seus apaniguados.
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